Bruno Costa

Digam que sou louco!

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Ontem, ainda enquanto assistia aquela patética atuação do Sport Club Internacional diante do time reserva do poderoso Vitória da Bahia, já pensava na idéia principal para este post de hoje, qual seja, o de exigir a cabeça do treinador. Impressionante que após mais de vinte dias treinando e fazendo jogo treino contra time amador, não melhoramos a condição física (ou faltava ritmo de jogo?), não transformamos onze jogadores em um time e tampouco evoluímos taticamente. E só para variar, Rodrigo Dourado além de mais uma vez não jogar quase nada, ainda me foi atravessar uma bola em frente da área e entregou nos pés do jogador adversário. Deu o gol pros caras. Pois, nem na Várzea se faz uma bobagem dessas e, se faz, acontece o que alguém sugeriu nos comentários no post do Davi: apanha dos companheiros!

Sei que esse parágrafo instrutório soa como colírio aos olhos de muitos que estão aqui todos os dias sugerindo e profetizando o apocalipse. Mas apesar de ter pensado tudo aquilo e continuar pensando no momento em que escrevo, eu não irei riscar mais um palito de fósforo em torno de tantos barris de pólvora.

Ousarei, ainda, dar uma de profeta: NÃO SEREMOS REBAIXADOS no Campeonato Brasileiro e tampouco correremos este risco! Sim, estou ciente que a partir do momento em que este texto for ao ar serei, imediatamente, achincalhado por manifestações raivosas e de pseudo lucidez. Estarei exposto ao calor das chibatadas, pois é esse o prêmio que a sociedade ao longo de séculos relega ao pensamento das minorias. Ou estou sendo apocalíptico em demasia?

Não, também não tenho bola de cristal e muito menos provas materiais de que aquilo que entrou em campo envergando o manto tradicional Colorado, ontem, haverá de ressurgir das cinzas e, como fênix, sair voando ao esplendor dos céus e a iluminação da glória.

Mas, eu acredito que isso pode, sim, acontecer!

Também não creio que o Sr. Odair Hellmann tenha mostrado cacife para poder comandar um time do nosso tamanho que jamais, repito, jamais, deixará de ser o que é mesmo que gente da nossa própria torcida assim o diga. Ou estou sendo apocalíptico em demasia? Mas, sim, eu creio que o Sr. Odair Hellmann, assim como qualquer um de nós, Colorados que jamais se entregam, quer e muito fazer desse bando de jogadores um time e desse time algo com um padrão de jogo que nos faça deixar velhos tempos na saudade.

É bem verdade que o que ora escrevo vem permeado de esperança. Mas não julgo estar aqui sonhando, já que é bem acordado que vos escrevo. E carrego esta esperança comigo, uma vez que quando eu era Guri, sentado no cimento quente do velho e inesquecível Gigante da Beira Rio, outra condição eu não poderia esperar, senão a de ter a fé, a crença – sinônimos – enfim, de que um dia veria o meu time ganhar o mundo, fazendo combalir potências que sentiram o peso do nosso manto e a magnitude do tremular de nossa bandeira.

E se os meus dias de fé e esperança viraram dias de felicidade junto com o Internacional, é certo que este caminho eu já conheço. E eu estarei contigo Internacional e juntos chegaremos lá outras tantas vezes.!Permita-te trilhar este caminho conosco e ir à busca da nossa felicidade.

Digam que sou louco, pois sou mesmo… pelo Inter!

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