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… do que nunca! (publico mesmo sem a confirmação)

Mas, convenhamos, Odair Hellmann já fazia hora extra no comando do Internacional. Ora, se imputam a ele alguns feitos (nada mais que obrigação) conquistados no ano passado, vai para conta dele, com juros e correção monetária, a queda na Libertadores e, principalmente, a vergonhosa atuação em ambos os jogos da final da Copa do Brasil. Dias atrás escrevi por aqui que a carreira futebolista de Odair não fora lá grande coisa e que, apesar de não admitir, a verdade é que como jogador era um volante ruim. Indo além, diria que Odair não se acostumou enquanto jogador a ser um vencedor. Não disputou grandes títulos, vivenciou grandes finais e, com isso, detém o sangue morno agora enquanto treinador. E talvez venha daí a sua falta de ousadia e seu fracasso como treinador pela primeira vez do Internacional. Digo isso porque sei que vai rodar e uma hora ou outra voltará ao Colorado.

Mas, para agora, já ficou mais do que deveria. E eu também já falei sobre Odair mais do que deveria. Página virada!

Tenho me preocupado com a nossa torcida, ultimamente, agravado por alguns comentários que li em redes sociais nas últimas 12 horas. Não sei se a nova geração ainda não acordou para a vida ou se ficamos mal acostumados com as vitórias a ponto da conformação, mas a torcida tem que compreender que a água bateu no peito e agora não é momento para filosofia e sim para ação. Ou buscamos um treinador consagrado oferecendo contrato até o fim de 2020 ou vamos para um estilo bombeiro, com a meta da libertadores e muito obrigado lá em dezembro ao fim da última rodada. Da primeira opção tem nomes como Cuca, Felipão e fico por aí. Na segunda, reitero minha opção pelo Lisca, ouvi falarem em Clemer e Carpegiani (este tenho uma certa curiosidade até, mas sei lá se daria certo). Dos empregados, nem Roger ou Tiago Nunes largariam seus clubes agora para virem (não sei como as pessoas não entendem a obviedade). Começo a ficar nervoso quando surgem ideias como Eduardo Barroca, que é menos ainda que o Odair. Enfim.

Treinador nenhum vai agradar a ninguém, pois além de acomodada a nossa torcida está particularmente chata. Por isso, a questão agora é atingir a meta, gostando ou não do nome. Tem que buscar a vaga para a libertadores e isso é uma obrigação para um time cuja folha passa perto de 10 milhões de reais por mês, para mais ou para menos. Contudo, confesso que é preciso pensar além. O Roberto Melo não serve para o Inter como chefe do futebol e deveria sair junto. Como não vai, melhor pensar num técnico já para o ano que vem que tenha, no mínimo, um QI um pouco mais alto que nossos dirigentes atuais.

E enquanto o ano que vem não chega, busca um chutador de porta para fazer aqueles jogadores acomodados se coçarem e criarem vergonha na cara. O que aconteceu ontem é só mais um fiasco na história do Sport Club Internacional que eles nos fizeram passar.

E, bem vindo, novo técnico. Estaremos contigo!

PS.: Se é verdade que D’Alessandro ligou para o Medeiros pedindo para salvar Odair, com apoio de de Rodrigo Caetano e sei lá mais quem, e isso se concretizar, bom, daí o Internacional perderá um sócio e larguei tudo de vez. Vai ser mais vergonhoso que as derrotas acima referidas.

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