Ainda acho que dá
O Internacional realmente é um time de extremos. Uma péssima campanha como visitante no Campeonato Brasileiro e o melhor visitante na Copa Libertadores. Confesso-lhes que não consigo entender os motivos de tanta diferença de postura, senão que o nacional não detém qualquer importâncias aos nossos mandatários, apesar de quase quatro décadas sem título. Sim, são 40 anos. Eu sequer nascido era e, por isso mesmo, gostaria muito de ver o Inter levar o tetra.
Vou ficar querendo? Possivelmente!
Mas vejamos que o jogo de quarta-feira, ao menos no meu ponto de vista, passou longe da melhor atuação do Sport Club Internacional. O time foi pragmático, em que pese o resultado positivo, de modo que ao meu ver já servia mesmo era o empate. Mas os Deuses, apesar do acadelamento do treinador e da direção, estavam do nosso lado.
Alguns jogadores não estiveram nas suas melhores apresentações. Achei Rodrigo Moledo, por exemplo, um pouco afobado durante todo o jogo. Talvez porque no primeiro tempo a armação do nosso jogo tenha ficado muito a cargo dos zagueiros. Mas paro por aí, antes que digam que estou louco.
Preciso, ademais, fazer uma justa referência: Odair mexeu bem no time, ainda que se fosse o resultado final o empate, estaria aqui vociferando que deveria ter adentrado Sarrafiore ao invés de Nonato. E aí está a magia do futebol: um lance muda tudo. Boa jogada do Patrick (que na minha visão já nem mais deveria estar em campo), que passou para Wellington Silva que fez grande jogada e pifou ele, um matador nato, que não perdoa nem vovozinhas indefesas: gol do Guerrero. Só mais um pra conta.
Agora é mostrar a força do Beira Rio e confirmar a vaga na próxima quarta-feira, diante da nação Colorada que já esgotou quase tudo de ingresso possível (ao menos até o fechamento deste).
Mas, e existem muitos deles por aí, agora é brasileiro novamente. Time reserva, Estreia de prata da casa na zaga, talvez, e um Deus nos acuda com Klaus de titular. No mais, acho os reservas do Inter melhores que os titulares do Ceará, com algumas equivalências, talvez. Em sendo no Beira Rio, todavia, é jogo para 3 pontos e só. Nada diferente disso nos resta, a julgar que perdemos dois no último final de semana. Aliás, esse excesso de respeito para o tradicional adversário cansa a beleza de qualquer um.
Vamos ao brasileiro e só a vitória interessa. Sigo não querendo e achando que dá para não chegar aos 41 de jejum. Então, vamo vamo!