Com pouca empolgação! (esperando as quartas)
Quando penso em Copa do Mundo o que me vem à cabeça, de primeira, é a saga vitoriosa de 1994. Não foi aquele um futebol vistoso da nossa seleção nacional, mas eficiente. Como se esquecer do que jogou Romário e da raça do Dunga, refletida na hora de levantar a taça, que me fez ir para o barbeiro nos dias seguintes pedindo que me fizesse um corte igual ao seu.
Já em 1998, fiquei na expectativa do penta, aumentada depois daquela disputa de pênaltis contra a Holanda. Entretanto, diante do que aconteceu na final contra a França, o que até hoje não consigo entender bem (deixo claro que não acredito nas teorias de conspiração que surgiram), acabei me desalentando para com a Seleção Brasileira.
Em 2002, meu envolvimento foi relativo, uma vez que estava no tempo de escola ainda e acabei prestando um pouco de atenção, mas nem a vinda do sonhado penta me motivou. Nas edições de 2006, 2010 e mesmo em 2014, a Copa do Mundo me passou quase despercebida. Digo quase, porque o fatídico 7×1 não tem como passar em branco na memória de cada um de nós.
E é em decorrência desta minha animação pouco entusiasmada (se é que isso é possível) que acabei me afastando nas últimas semanas aqui do BV. Não me senti apto a escrever sobre Copa do Mundo, já que nenhum dos jogos da nossa Seleção eu assisti por completo até agora. E amanhã tende a não ser diferente. Somados todos os minutos, devo ter assistido uns 4 ou 5 jogos até agora. Para se ter uma idéia, ainda não vi a Bélgica, nossa adversária de amanhã, jogar. Sei dela a partir do que me dizem.
Meu envolvimento é tão raso com a Copa do Mundo que quis o destino que a minha volta ao BV se dá num dia que não há jogo algum (hahaha). E embora não tenha a petulância de achar que eu entenda alguma coisa do assunto, a verdade é que me sinto mais confortável falando do Internacional, que ontem não conseguiu ganhar do time B num jogo treino, apresentou a promessa argentina Martin Sarrafiore, viu mais uma lesão de D’Alessandro no mesmo tornozelo e que hoje partiu rumo à Atibaia, em São Paulo, para uma intertemporada que podia ser realizada por aqui, convenhamos.
Mas a verdade é que a Copa do Mundo está acontecendo e resquício do velho torcedor da Seleção me apareceu quando assisti e torci, naquele segundo tempo contra o México. Quem sabe eu siga na torcida, ainda que sem muita empolgação. Verdade seja dita. Já pensando, porém, no que vou trazer de assunto quando o Inter voltar a campo.