Mauro Loch

Estou com raiva do Pottker

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Will. I. Am é um dos integrantes do B.E.P, banda da qual não sou fã, exceto da Fergie, mas que sempre lembro quando vou ao Beira-Rio, porque um dos sucessos deles tocava antes dos jogos da nossa última libertadores. Há também um flash-mob com a Oprah que é absolutamente sensacional.

Fora isso, ele transformou o nome em quase um anátema, um trocadilho bem interessante na língua dos pais do futebol.

Por aqui, ultimamente, nossos William, Willians e afins não tem dado muita sorte. Até começam bem, mas conhecem o caminho da derrocada muito facilmente.

Minha opção por escrever sobre Pottker, hoje, é movido à raiva. Estou com muita raiva do Pottker pelo jogo de ontem.

Pottker não é mau jogador, tem alguns atributos que o deixariam como atrativo no Inter, mas seus últimos jogos, curiosamente depois da lesão que o afastou do gauchão, o estão fazendo dever muito aos torcedores, comissão técnica e time.

Pottker esqueceu completamente o I Am, e se transformou em jogador comum, pior, que atrapalha o time. Ao que parece, confiança zero, passe horroroso, e nem lembro qual a última conclusão de longe que exigiu defesa do goleiro.

Pottker se notabilizou pelas arrancadas do lado direito, pelo próprio lado ou em diagonal, quando concluía ou fazia o passe para o gol. É um panzer quando começa a correr, mas parece ter sérios problemas na frenagem.

Ontem era jogo para ganhar sem sofrimento após a expulsão do zagueiro santista, mas Pottker errou todas as jogadas que tentou, desde a colocação até passe e conclusão; e os companheiros não conseguiram disfarçar a estampa da decepção em cada jogada equivocada.

Pottker arruinou qualquer chance de um jogo mais tranquilo e um placar mais elástico, um gol acho que nos faria subir uma posição na tabela, embora acredite que não seja o momento para pensar nisso, mas foi irritante o desperdício contínuo de todos os lances que participou.

Parece que está de passagem no time, até foi mais eficiente na marcação e recomposição, mas absolutamente displicente no ataque, estando, em algumas oportunidades, atrás do Fabiano e Edenilson.

Pottker deveria ser a saída para o ataque do Inter, o desafogo, o condutor rápido para chegar perto da área adversária, mas não tem sido. Nem jogando mais centralizado abandonou o seu lado direito rente à linha lateral, onde não tem produzido o esperado.

Curioso é que comentei, quando fez gols pelo gauchão, que estava jogando com mais liberdade, aparecendo mais pelo lado esquerdo de Damião, e um pouco mais dentro da área, mas isso desapareceu com a lesão e com a mudança tática do posicionamento do Patrick. Pottker fez gols como finalizador, e não havia construído muitas jogadas, talvez uma ou duas arrancadas por jogo no gauchão, mas parece que piorou.

Como já disse, Pottker tem atributos, ninguém é goleador de brasileiro e paulista sem méritos individuais, em qualquer time que jogue, mas parece ter perdido o caminho do gol depois da lesão, e tem demonstrado pouca intimidade com a bola.

Sigo com raiva do Pottker, mas gostaria muito que ele retomasse a confiança, honrasse o I Am do nome e virasse protagonista de vitórias e boas jogadas; do jeito que anda, é um dos meus mais sérios candidatos ao banco, e quem entra é assunto para outro post.

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