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Embora o dia tenha sido ontem e as felicitações já realizadas, com galhardia, por aqui, não posso deixar de iniciar parabenizando os 109 anos de glória e história do Sport Club Internacional, afinal, tudo que já fora construído jamais haverá de ser apagado por alguém. E vamo vamo Inter!

A ideia original desse post de hoje era retomar o assunto trazido à baila na semana passada, referente as categorias de base do Inter. Nos dias que passaram, inclusive, algumas contratações foram realizadas para a base, de jogadores que se destacaram na última Copa São Paulo. Iria debater a questão do, em tese, interessante trabalho de garimpo versus a formação de um jogador ainda lá na categoria dentro de leite (se é que ainda existe), passando por todas as demais até chegar ao time profissional.

Mas daí o time mais uma vez patina num jogo treino no Beira Rio; a vaia pega e a discussão acerca da necessidade de um treinador com mais cancha no comando técnico da equipe toma forma novamente; se é que deixou de existir.

Numa das minhas primeiras participações por aqui, nos primórdios do ano corrente, posicionei-me favorável a ideia da aposta em Odair Hellmann, em detrimento a insistência em profissionais que já deram sua contribuição, mas com ciclo encerrado – a meu ver. Mais recentemente, sugeri que a sorte de Odair poderia estar lançada à disputa de três clássicos em sequencia, sendo salvo pelo último, cujo padrão tático (sua principal bandeira) deu lugar à gana, vontade e raça.

Uma vitória que, certamente, acalentou o nosso ego tão ferido nos últimos tempos mas que, em última análise, pode ter mascarado uma realidade que tente bater à porta logo em seguida: a necessidade de um treinador cancheiro comandando o time.

Confesso-lhes que ainda não posso dizer com absoluta certeza o que penso sobre o assunto, mas a verdade é que Odair parece em processo de fritura, sendo a sua demissão uma questão de certa forma encaminhada. Não é por um jogo treino, mas pela falta de armas que apresenta. Improvisar Edenilson na lateral, por mais que os que temos não sejam grande coisa, é a máxima do cobertor curto, já que o time não melhora no setor de meio campo com essa alteração.

E no time de Odair parece que sempre está faltando algo. É a impressão que tenho.

Há algum tempo não temos um treinador com bagagem e experiência para domar um vestiário que deve ter seus problemas. Noutra senda, a ideia de Odair ser amigo dos jogadores funciona bem nas vitórias, mas tende a desandar em caso de insucessos em série. Assim, tenho de concordar com quem aponta que o bem-aventurado Odair Hellmann ainda precisa de mais estofo para poder ter direito a comandar o Internacional. Ou, então, que se coloque alguém com traquejo para fazer a ponte do vestiário à direção, um bombeiro pronto para o combate ao fogo.

Odair chega com vontade ao cenário dos treinadores e pedindo cancha. Só não sei se o Beira Rio haverá de alcançar, neste momento, o que almeja. Em sendo assim, e correndo contra o tempo, outra alternativa por certo não restará, senão da troca do comando técnico.

Mais dia, menos dia, a forca vai pegar. Por aqui sempre pega, afinal.

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