4.9
(14)

Novamente iniciamos o jogo em baixa rotação, mas acordamos logo em seguida ao gol. E foi um gol em que o Inter estava todo torto, com Vitor Gabriel marcando quase na lateral direita, Vitão chegando pelo meio e Bernabei cruzando o campo.

Fato é que o Inter seguiu o jogo mais acordado, partindo para o ataque e controlando todas as ações do jogo. O Juventude se fechou em uma linha de 5, uma linha de 4 na frente da área e um atacante que explorava bolas longas. A defesa atenta não permitiu escape.

A pressão surtiu resultado na bola aérea, escanteio bem batido contra goleiro que não sai do gol, e um belo cabeceio de Vitor Gabriel, depois a mesma fórmula para virar o jogo. O gol até poderia ter saído de outra forma, mas a bola parada foi decisiva. Visível também que não foram escanteios cobrados no mesmo lugar, nem mesmo o posicionamento do cabeceador era o mesmo, mostrando variação nas jogadas de bola parada.

Roger sofre com os desfalques, mas mantém a fórmula de jogar, com poucas alterações, mesmo que fossem necessárias. Não compreendi uma linha de 5 na defesa, que se formou em alguns momentos nos raros ataques do adversário. Não há justificativa para linha de 5 contra Juventude, mesmo considerando o primeiro jogo de Nathan.

De qualquer forma, o jogo era no campo do adversário, que se fechou e abdicou do ataque mesmo em desvantagem.

O segundo tempo foi de soberania do Inter em todo o tempo, e ainda desperdiçamos ataques. Borré completou outro escanteio ampliando e afirmando a tranquilidade da vitória.

Nathan, que era o receio de muitos, foi bem pela direita, marcando e atacando, inclusive fazendo jogadas por dentro. Óbvio que falta entrosamento, mas uma atuação surpreendente em razão das baixíssimas expectativas em relação a ele.

Wesley ainda perde dois gols e o Inter construía, mas o adversário jogava bem fechado. O terceiro gol proporcionou um pouco mais de espaços, mas o Inter mais administrou o jogo do que buscou o quarto gol. Prado ingressou muito bem pela direita, retomando a necessidade de ser relacionado.

Aliás, este quarto gol que faltou contra o Nacional ainda não apareceu com Roger, e entendo que o acúmulo de jogos recomende poupar os jogadores, mesmo em campo, com o placar praticamente definido, mas a substituição de 5 jogadores pode e deve permitir mais gás ao time e buscar fazer mais gols. Não que ache que saldo vá fazer alguma diferença no brasileiro, mas o número de gols encorpa o time e quanto mais jogadores fizerem gols, mais confiança terão.

Tiago Maia também entrou com mais vontade que no último jogo, é um acréscimo se quiser jogar, principalmente na parte defensiva, mas ainda precisamos de um jogador que atue mais na frente e na marcação, e tenho visto comentários de que Prado poderia ser esse jogador. Vejo com bons olhos essa sugestão, mas depende muito do jogador querer mudar de função. Acredito que tenha porte físico e condições técnicas para jogar como 8, só que não é uma transformação rápida.

Agora é se preparar para maratona de jogos fora, que podem definir o resto do ano do Inter.

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