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Dias sem futebol do Inter, restrito ao futebol mequetrefe da seleção mequetrefe que empatou com a mequetrefe Venezuela, e ainda o Aflético embolou a briga pelo rebaixamento.

A seleção, e sigo com a mesma opinião, não tem treinador que consiga fazer do amontoado de bons e excelentes jogadores um time minimamente razoável. Até consegue apresentar um bom futebol, como no primeiro tempo, mas ainda segue sem ser um time, e vive das jogadas individuais.

Nada contra as jogadas individuais, mas a questão da falta de time é que o resto que não está com a bola entrega o jogo ao boleiro do momento, esperando que resolva a situação. A seleção não tem jogadas, não tem organização e principalmente não tem participação dos jogadores.

São excelentes, alguns os melhores de seus bons times europeus, alguns muito bons, mas o conjunto é um fracasso, como vimos ocorrer com Tite no Flamengo, e tenho repetido, não é por acaso.

Dorival até tentou se desvencilhar no legado europeu incutido nos jogadores pelos seus times, o que não tem nada de errado, mas não consegue ir além, e fica vendo a repetição das mesmas situações, até com jogadores diferentes.

Talvez não tivesse nomes muito diferentes dos que ele convoca, e nem cogito essa ideia de fazer um time só com jogadores que atuam no país, mas se dobrar à organização tática que os treinadores dos seus times impõe aos jogadores quando atuam pelos seus times é um atestado de que não quer que a coisa funcione.

Ainda assim, acredito que vamos nos classificar para a Copa, não com a folga de anos anteriores, o que talvez seja interessante para fazer a CBF pensar que algo está errado, e não são os jogadores.

Enquanto isso, na parada, a recuperação dos jogos afunilou o campeonato na parte de cima, e embaralhou de vez na parte de baixo, com vários candidatos ao rebaixamento, fazendo confrontos desinteressantes virarem batalhas épicas de sobrevivência, onde tudo pode acontecer.

Na parte de cima ainda a matemática impera, e acho que o resultado passa muito pela Libertadores. O Galo mostrou desinteresse no brasileiro, acho que nem se focasse na classificação para o ano que vem iria conseguir mobilizar os jogadores, e é fato que apresentou futebol pífio e pouco competitivo nos seus jogos.

Não acredito que repita a apatia e falta de ambição dos últimos jogos, e também não acredito que Milito vá insistir nos mesmos erros táticos na partida única pela Libertadores.

O Aflético ganhou vida nova nos jogos recuperados, subiu mas não escapou ainda, e não jogou muito para provar que escapa com folga, o que o Corinthians tem feito agora com o time mais azeitado. Mas como disse o comentarista do centro do país, seria muito injusto o Corinthians disputar um título, ainda que de Sul Americana, pela temporada que fez no ano.

Por aqui, de vento em popa, e Bernabei, o novo filho do vento, selecionável do SporTV é o centro das atenções do time do Inter, com todos os méritos.

Curioso é que Bernabei difere de quase todos os laterais esquerdos que tivemos em um bom tempo, e talvez apenas Iago se assemelhe ao estilo de jogo. Fomos muito bem servidos naquela posição, Kleber, J Wagner, Alex, mas não sei se falha a memória, não é praxe termos um lateral esquerdo tão veloz e com chegada tão forte na área adversária. Talvez Cláudio Mineiro.

Certo que de ilustre desconhecido, seja de argentinos, brasileiros ou irlandeses, virou a bola da vez da negociação.

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