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Infelizmente uma virose me tirou do ar desde quinta-feira, e não tive oportunidade de comentar o jogaço do Inter de quarta, com o resultado não tão bom quanto o jogo.

Desta vez, o Inter começou em alta rotação, e não parou até o final. Uma lástima a bola de Borré e depois Tabata não ter entrado, em um jogo em que as chances se alternaram no primeiro tempo, embora me pareça que o Inter esteve mais presente perto da área do Flamengo do que o inverso.

Infelizmente, um pênalti selou o resultado na primeira etapa, e infelizmente a arbitragem novamente foi tendenciosa, de uma forma até explícita, justificando a alcunha de VARmengo.

Mas o fato é que Roger, em determinado momento, quis ganhar o jogo de qualquer forma, e foi para o all in, jogando no 3132 com apenas um marcador. Wanderson e Valência entraram muito bem no jogo, assim como Clayton e Gabriel, e o alinhamento da linha de 3 meias funcionou novamente, desta vez com dois atacantes.

Não que Wesley e Tabata tivessem ido mal, pelo contrário, difícil dizer que algum jogador do Inter fez uma jornada abaixo do esperado, tanto em termos físicos como em termos técnicos.

E calhou do empate vir de jogadores entrosados desde o ano passado, com a roubada de AlanPa, passe para Wanderson, com enfiada milimétrica para Valência tomar a frente do zagueiro e disparar para o gol.

Meu destaque vai para Rômulo, pois quando Roger decidiu se defender com menos jogadores, ele tomou conta da marcação do meio, foi um leão em todas as divididas e disputas de bola e não permitiu que o Flamengo esboçasse qualquer  tentativa de organizar jogadas. A consciência tática de Wanderson e Gabriel, fechando o meio e deixando Alan Patrick flutuar também impediu o Fla de jogar o segundo tempo.

Certo que Gerson cansou e que foi o maestro do Fla no curto tempo em que conseguiram fazer alguma coisa, mas cansou pelo ritmo absurdo que o Inter impôs ao jogo.

Não foi um jogo fácil, Fla veio com maior parte de titulares e saiu com um bom resultado pelo que foi o jogo e a arbitragem, já que contei três pênaltis não marcados, e sequer chamados para avaliação pelo VAR. O do cruzamento do Bernabei é absurdo, o de Gerson em Wesley achei claro, e no Valência até discutível, mas é o atacante quem toca na bola e tira do goleiro. Lembrando que, nas primeiras rodadas, Bruno Henrique tem um pênalti sofrido em jogada muito menos clara que a do Wesley.

Mas é a CBF elegendo seus times preferidos como sempre, e depois reclamam dos resultados da seleção.

Ainda consegui assistir um pouco do rival contra o Fluminense, mas parecia um jogo em câmera lenta perto do que foi Inter e Fla.

Meu segundo destaque vai para Roger, que não se limitou a empilhar atacantes precisando de gols, mas alinhou o meio e explorou as características diferentes de Borré e Valência, e merecia a vitória, impedida em boa defesa de Rossi no chute de Valência.

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