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De novo não consegui assistir ao jogo, embora tenha visto os últimos minutos, com tempo de ver Hyoran perder um gol sozinho com o goleiro.

Saiu Coudet, mas parece que seguimos com as mesmas questões. Bernabei não jogou, Gabriel Carvalho não entrou, e jogamos com o meio composto por Rômulo, Bruno Gomes e Bruno Henrique, e Alario no ataque.

A versão, já no primeiro jogo de Roger como treinador, na imprensa oficial, é que o elenco é ruim. O mesmo elenco que era maravilhoso, mas que o treinador estrangeiro não conseguia fazer render, passou a um elenco ruim.

E pior, temos jogadores donos da posição que querem sair.

Então há algo de muito ruim acontecendo no Inter, e que desanima bastante, porque novamente parece que vamos ter um elenco remontado para o segundo semestre, e com o agravante de termos zerado as negociações com a saída do treinador, efeito da terceirização.

Certamente Roger tem novos nomes para suprir as saídas iminentes, e seguimos à deriva na administração do futebol.

Não acho Roger um bom treinador, e quem caiu na conversa do nó tático vai notar isso muito em breve. Na primeira escalação, e darei desconto pelo número de desfalques, foi o modelo preferido do sala de redação, com três volantes que pouco pisam na área, um pseudo armador e dois atacantes, ou, como jogamos, com um atacante pelo lado, e dois centroavantes.

Por óbvio que não teríamos futebol, assim como Roger só conseguiu apresentar futebol contra o rival, e mesmo assim foi contratado. Claro que nunca teve um elenco com bons jogadores em quase todas as posições, mas nunca apresentou um trabalho consistente. É o retorno do pensamento mágico, de que agora vai dar certo.

Paulo Paixão é a nova esperança, como motivador. Na imprensa oficial, também circula a versão de que Coudet detonou a preparação física do time, e dito por quem deveria assistir aos jogos. Mas nessa nova fase da humanidade, em que afirmar alguma coisa sem qualquer indício ou probabilidade é tornar aquilo um fato, não me surpreendo.

Claramente estamos pelo meio da tabela no brasileirão, e jogando as fichas na sulamericana, poupando jogadores para terça. A estratégia mudou, e até entendo em razão da enchente, mas a amostra da Argentina não foi animadora, mais em termos de aplicação do time do que em termos técnicos, e nada mostra que pode mudar.

Uma temporada alvissareira se tornou melancólica.

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