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Um homem velho como eu já não deveria mais se surpreender com nada, principalmente quando o time do Internacional está envolvido na estória. Mas, mesmo assim, um homem velho como eu ainda consegue desejar largar de mão o Colorado.

Um homem velho como eu já não precisa mais se sujeitar a certas coisas. Mas, mesmo assim, um homem velho como eu ainda consegue se decepcionar com o Internacional. Em casa. No que é meu e mais uma vez é enxovalhado pelos outros.

Enfim, um homem velho como eu tendo de, ainda, se assombrar com as fiasqueiras do Internacional, só mostra que nunca é tarde para se surpreender negativamente com o velho Inter (das decepções) que tanto maltrata o seu torcedor.

Não foi porque perdeu, mesmo que isso tenha sido representativo há muito tempo; porém, como perdeu.

Quem não faz leva, um ditado velho. Como eu.

Seis minutos…?

Preciso de um tempo de Internacional.

 

Peço desculpas aos amigos que aqui tem me acompanhado, mas tem horas que é melhor parar, respirar e pensar como se faz para restabelecer a fé e a moral. E conseguir seguir em frente tendo como mantra ser torcedor do Sport Club Internacional.

Antes de tudo, contudo, preciso respeitar a todos que aqui semanalmente vêm ler o que escreve e merecem o melhor de mim: a verdade. E a minha verdade, como Colorado, neste momento parece uma mentira.

Logo eu que já vi de tudo e achei que nada mais vindo do Inter poderia me abalar…

 

Até breve meus amigos Colorados. Desalentados como eu. Quero ainda ter a convicção de que algum dia o nosso passado de tantas glórias haverá de voltar ao presente.

Precisamos da volta do tempo destes que envergam esse belo bandeirão. Que alcançaram a glória eterna por competência e merecimento.

A volta do verdadeiro Inter… e velho. Como eu.

O Internacional da GLÓRIA ETERNA!

 

CURTAS                                                                              

– Eduardo Coudet parece ter sonhado do mesmo sonho nosso de torcedor: la ilusión. Até demais;

– Talvez o que mais tenha me abalado foi ver a tristeza profunda no rosto do meu neto, o Bê. Já me disse que não quer mais ir pro Beira Rio. Ele e tantas outras crianças;

– Nossa nova geração de Colorados está ressentida. O Gigante ontem emudeceu. A passividade da torcida é justificável, em partes. Só tem lhes restado esperança e desilusão;

– Na história tem algumas coisas que acontecem somente com o Internacional. Tipo assombração;

– Festejei Enner Valencia, como a maioria. Para ele, o ontem, é só mais uma decepção dentre tantas em sua carreira. Para nós algo difícil de superar. Por tudo que representa, vos digo sem temer: imperdoável;

– Confesso que espero pouco do treinador e dos jogadores no clássico de domingo. Muitos já sucumbiram diante do moribundo rival há bastante tempo;

– Aí quando se olha (e se pensa) no futuro do Internacional sob a óptica da política do Clube parece querer bater um desespero. Os atores de ontem, de hoje e os do amanhã são todos inqualificáveis;

– Pobre torcedor Colorado. Pobre Sport Club Internacional.

 

PERGUNTINHA

Até quando, Internacional?

 

Até breve meus amigos Colorados. Desalentados. Mas algum dia o nosso passado de tantas glórias haverá de voltar ao presente. E que Deus nos tenha piedade!

PACHECO

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