4.6
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Chacho está de volta. Para felicidades de alguns e desgosto de muitos mais. Desgosto especialmente para a mídia gaúcha e aqueles que consomem a mídia gaúcha.

Muita coisa está sendo dita sobre isso. Especialmente pela imprensa que perdeu uma fonte de informações fresca que era o Mano Menezes.

Antes de falar sobre o Coudet, umas últimas palavras sobre o Mano:

Eu xinguei a direção até não poder aqui no BV na segunda-feira. E estava nervoso porque o Mano não seria demitido e a eliminação da Libertadores era eminente. Eis que o Barcellos resolveu criar coragem e fez o que era pra fazer, mesmo com o risco envolvido.

E pelo risco envolvido, eu estou triste. Óbvio que não gosto de ficar sem técnico quinze dias antes de um jogo importante. E sim, eu gostava do Mano. Critiquei ele como todos nós neste período porque 2023 foi um fiasco da parte dele. Mas terminei o ano passado muito feliz pela campanha que ele fez. Eu gostaria muito que o Mano pudesse ter continuado e nós não tivéssemos que lidar com este trauma.

Treinadores têm ciclos e eles se encerram. Chega uma hora que todo mundo sabe que não tem mais o que fazer. Futebol é um esporte em que o emocional conta muito e uma hora os jogadores param de correr pelo técnico.

Por outro lado, eu estou feliz. Feliz pela vinda do Coudet, porque acho que temos chance na Libertadores. Temos um time bom e um treinador que a característica de jogo combina com as nossas peças. Acredito que rapidamente ele é capaz de impor a intensidade que precisamos para os 30 jogos que restam no final deste ano.

Muitos odeiam o Coudet por ter nos abandonado. Como se nunca antes um treinador tivesse saído de um clube por outra oportunidade. Business as usual. E estou respondendo a história que existe hoje. Mas ninguém da nossa imprensa bairrista tentou perguntar pra ele sobre esta saída. Quem sabe a versão dele aparece nesta passagem?

Os demais colunistas do BV tiram sarro da minha cara porque eu supostamente seria apaixonado pelo Coudet. Mas eu gosto dele porque ele fez o nosso time jogar bola como há muito tempo não jogava. O time era horrível e mesmo assim era líder do Brasileiro. Passou por duas eliminatórias na pré-Libertadores e estava nas quartas-de-final da Copa do Brasil. O time entrava pra vencer todos os jogos. Retifico: eu sou apaixonado pelo Inter. Logo, alguém que faça o Inter jogar de um jeito que eu acho bom, bonito e que nos faça competir me deixa feliz. Então por isso eu gosto do Coudet.

Eu não sou apaixonado por ele, e irei critica-lo se ele for tão mal quanto o Mano foi em 2023. Mas no momento eu estou feliz porque a promessa é melhor do que a realidade que tínhamos. E a nossa mídia bairrista e decadente que vá carpir um lote.

Pra cima deles!

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