4.5
(8)

Mesmo considerando a Copa e o grande intervalo de férias, penso que estamos um pouco atrasados nas contratações, ainda que pensemos no gauchão como experiência.

Acredito que nossa prioridade seja um volante para substituir Gabriel, de preferência com as mesmas caraterísticas. A notícia é Lucas Romero, que jogou com Mano no Cruzeiro.

Lembro pouco do jogador, mas as características parecem sem bem parecidas, com velocidade e bom desarme.

Não temos saídas confirmadas, Johnny está sendo sondado, Maurício também, e acredito que ambos tenham mercado no exterior. Como não estou por dentro das contas do clube, apenas sei que estamos ainda em dificuldades financeiras, sem a estabilização necessária, não seria certo ter oposição às vendas no momento.

Porém, se fosse possível, manteria os dois, preparando talvez para uma venda maior no meio do ano. Creio que todos conhecem os riscos de um desses jogadores, ou os dois, não repetirem o final da temporada, mas o time vem na ascendente.

Não costumo ligar para declarações de dirigentes na imprensa, principalmente quando falam de jogadores e treinadores. Por isso acredito muito pouco que alguém queira a permanência de Edenílson, e eventual valorização do jogador pelos dirigentes deve ser só manobra para conseguir um jogador melhor na troca. Sempre lembrando que, por mim, só a saída é lucro para o Inter, tanto em termos financeiros como técnicos, e principalmente anímico.

De resto, são reforços. Precisamos de um lateral direito substituto, um meia que possa jogar no lugar do Johnny, e acredito que um centroavante. Nada contra Alemão, que fez uma baita temporada e mostra sinais de crescimento e amadurecimento, mas confio pouco no Mikael, e penso que Romero é um atacante que virou centroavante, e tem um estilo de jogo bem diferente do Alemão. É jogador para mudar a forma de jogar, e não simplesmente para substituir Alemão.

Nossas extremas também têm carência, mesmo que Mano opte por PH e Wanderson não jogarem juntos, com três torneios importantes, um outro seria bem aproveitável, e, em alguns momentos, a utilização dos dois pode ser uma arma importante.

Claro que conto com a permanência de Vitão. Por mais caro que seja, parece um bom negócio, ainda que pensando em uma venda futura. Vitão é novo, foi destaque, está adaptado, e zagueiro tem idade de maturação mais tardia que atacantes e meias.  O Inter faria um bom negócio por qualquer preço que pague.

É uma raridade terminarmos o ano pensando em reposição de uma peça que se lesionou e querendo reforços para compor o grupo, eventualmente brigando por titularidade. Um alento que temos treinador que conhece o vestiário e o time que montou, e a diretoria parece ter encontrado o tom.

Que venha 2023.

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