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E que 2021 represente, enfim, um novo tempo para o Sport Club Internacional. Que possamos retomar nossa senda de vitórias e que consigamos abandonar, de vez, essa sina vitimista e o derrotismo impregnados por aqui nos últimos anos.

Nada provavelmente será muito pior do que foi 2020. Ao menos para nós torcedores Colorados. Veja-se que iniciamos o ano projetando um ideal de ruptura com o que vinha sendo apresentado, um futebol dentro das quatro linhas que não condizia com a nossa história. A coisa começou meio aos trancos e barrancos, afinal – era preciso passar à fase de grupos da libertadores, mas daí parece que engrenou; tivemos jogos de encher os olhos. Aí veio essa bosta de pandemia, o mundo parou e o futebol do Internacional, a rigor, ficou por lá. Com a volta do futebol o que vimos em relação ao nosso time foram alguns lampejos pontuais. Lampejos.

Tanto por isso que comecei este post pelo final. Para que as minhas boas vibrações restem amplificadas do início ao fim.

Sem querer fazer deste uma retrospectiva Colorada, mas indiretamente fazendo, ao certo é que alguns pontos devem ser demarcados por aqui. Voltamos a vender um prata da casa, falo-lhes de Bruno Fuchs. Não era lá um fã do seu futebol, mas reconheço hoje ser um jogador provavelmente titular se por aqui ainda estivesse. Precisamos, neste contexto, olhar mais para a base e voltar a fazer dinheiro com ela. Entre apostar em jogadores de qualidade duvidosa (se é que há dúvida mesmo da ruindade), vamos insistir (com paciência) no que já é nosso e bem mais barato.

Outros se despedem, definitivamente, hoje: o principal, D’Alessandro. Desperta amor e ódio por aqui e não serei eu a requentar o assunto, pois o debate me parece que já se encerrou. Mas é um ponto final de uma história com o Inter e isso ninguém conseguirá apagar. Também se vai Musto, que sequer precisava ter vindo. Oportunidade, também, para relembrar que muitos que aqui estão merecem o mesmo caminho: Marcelo Lomba, Danilo Fernandes, Victor Cuesta, Uendel, Rodinei, Edenilson; dos estrangeiros que vieram de sopetão, neste momento penso que nenhum merece ficar. Em suma, é como falei dias atrás, precisamos mudar a fotografia. Tanto por isso que Abel Braga continuar é um despropósito, ainda que eu reconheça que uma ruptura iria nos arruinar, a julgar o grupo de jogadores mimados e descomprometidos que temos.

O melhor de tudo, a ser grifado nesse último adeus de 2020: Marcelo Medeiro, o perdedor, encerra seu mandato no apagar das luzes do dia de hoje. É a glória desse ano e só.  Só que isso, por si só (“só” é a tônica de como nós Colorados temos nos sentido há tempos) parece já deter um aspecto emocional e tanto, convenhamos. Mesmo não gostando de alguns nomes da já anunciada nova diretoria, a verdade é que nada pode ser pior do que já está sendo.

Por isso tanto, a esperança de que efetivamente é possível pensar em um recomeço. Ou seja: que o ano vindouro possa representar, de fato, um novo marco à nossa história de glórias.

E que 2021 represente, enfim, um novo tempo para o Sport Club Internacional. Que possamos retomar nossa senda de vitórias e que consigamos abandonar, de vez, essa sina vitimista e o derrotismo impregnados por aqui nos últimos anos.

Feliz Ano Novo amigas e amigos do BV. Feliz Ano Novo Nação Colorada. O Gigante nos espera…

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