4.3
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E não é que vai começar mesmo?

Mesmo com todas essas adversidades, mantenho o que penso sobre o gauchão, é teste, é experiência, pré temporada de luxo, com jogos oficiais.

O grenal é um jogo diferente, sempre, a rivalidade impera mais que o futebol, mas talvez seja esse o problema de nossos insucessos recentes, essa rivalidade em demasia, essa importância desmedida ao clássico e sem foco no adversário.

Ultimamente, o Inter, como um time, tem confundido o desejo de ganhar com a necessidade de exterminar o adversário, e isso faz muita diferença, é como gana e raiva, parecidos, mas diferentes.

É um jogo para entrar com mais vontade de vencer que os demais, pois é um clássico, mas ainda é um jogo, e tem um adversário pela frente, com pontos fortes e pontos fracos, alguns bem fracos, mas a vontade de destruir mitos impedia a natural exploração desses pontos fracos, e conduzia ao enfrentamento justamente nos pontos fortes do adversário.

A chegada de Coudet, um pouco alheio à rivalidade exacerbada, já deu outro tom ao clássicos desse ano.

Embora ainda sem vitórias, Coudet deixou claro que optou por jogar futebol, por atacar e manter o estilo de jogo que treinou, independente do adversário, o que resultou na melhor atuação em clássicos dos últimos anos.

Sim, sei que foram anos complicados, com treinadores fracos, escravos de uma direção covarde, mas já aplicamos bailes com Brenner de atacante, então não dá pra encarar como a missão de destruir o adversário, quando vencê-lo é bem melhor.

Não li nada sobre o time possivelmente escalado, ou quais jogadores não teriam condições, ao que parece, não temos desfalques.

Nesse quadro, a formação do último grenal ainda me parece a ideal, com a velocidade de Edenilson e Boschilia, e a inteligência de Guerrero. Se fosse optar, buscaria ainda a velocidade de Marcos Guilherme e incluiria Galhardo no time.

Não sei dos efeitos da parada da pandemia, seja no aspecto físico de cada jogador, seja no aspecto coletivo de time, e o prejuízo é de quem não joga junto há mais tempo. Contudo, isso também significa que somos desconhecidos para o adversário, enquanto o conhecemos muito bem, desde a forma de jogar até como se comportam coletivamente, e essa vantagem não pode ser desprezada.

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