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Seguimos a rotina sem futebol do Inter, só com notícias de retomada, mesmo sem uma perspectiva boa de redução dos casos de contágio. Confesso que isso era esperado, pois o nível de saturação do distanciamento, em algum momento, iria passar de qualquer limite.
Mas esse é assunto para médicos e governantes.
Do que vi de uma possível escalação, o Inter não muda, é o mesmo time que o Coudet vinha preparando, com as dúvidas do meio brigando por vagas o Galhardo, Lindoso, Marcos Guilherme e D’Alessandro. Espero que a ideia que deu certo, de fixar Edenilson na função pelo meio, deixando Boschilia e mais um pelo lados, tenha ganhado corpo e o time apareça com essa formatação.
Isso significaria Lindoso na reserva, o que não acho ruim.
O ganho de Coudet, além do esquema tático, é na velocidade que o time joga na retomada da bola, e Edenilson é fundamental nesse quesito, mais ainda se for ajudado por Marcos Guilherme.
No final de semana, consegui ver partes de Fluminense e Flamengo, muito pouco, mas um desenho bem conhecido do time do Fluminense, com 11 jogadores atrás da linha da bola. Imagino que devem estar comemorando ter perdido por poucos gols, e o lamento que vi na imprensa foi de ter jogado melhor que o Flamengo, mas não ter conseguido fazer gols.
Do pouco que vi, achei um Flamengo desembocado, desinteressado, meio parado e burocrático. Espero que siga assim.
Consegui ver o final do jogo dos Spurs contra os Gunners da Inglaterra. Kane, do Tottenham é um belíssimo jogador, um atacante como poucos no atual futebol, além de muito inteligente.
Do outro lado, o ala direito, ou lateral do Arsenal, o Bellerin, é um dos jogadores que mais me chama atenção na Inglaterra, pela sua velocidade e leitura de jogo. Guardadas as proporções, vi no nosso lateral direito argentino muito desse espanhol, e acho que chegou para ocupar a posição até, espero, o amadurecimento de Heitor ou o crescimento do guri badalado da base.
A notícia boa é que o Leonardo Borges, lateral esquerdo da copinha, já está treinado com os profissionais. Mais que Pato, os zagueiros, Cesinha e o outro guri do meio que não lembro (não é o Praxedes), esse lateral foi o jogador em que mais depositei esperanças, e não entendi seu não aproveitamento imediato, que talvez tenha sido atrasado pela presença do Erik, agora vendido.
Isso muda pouco, até o momento, a política de aproveitamento dos jovens do Inter, mas é um alento, pois acredito que é o maior número de jovens da copinha treinando com o grupo principal em muito tempo. A meu ver, a única forma de enfrentar times com mais dinheiro vindo da mídia.

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