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Movimenta-se o Sport Club Internacional, às vésperas do dia do trabalho/trabalhador, à retomada de suas atividades. Segundo consta, o diretor Rodrigo Caetano teria requerido o retorno de todos os jogadores que não estão em Porto Alegre até o próximo domingo. Certamente não será por saudade dos atletas, mas sim que já na próxima semana deverá entabular uma retomada, ainda que gradual, das atividades do clube visando o retorno do campeonato gaúcho. Sim, parece que vai voltar mesmo.

Mas e o time, ta definido?

A começar pelo gol, parece que Coudet definiu por Marcelo Lomba como titular. Eu já me manifestei aqui o que penso sobre isso e não mudo: reconduziria Danilo Fernandes a titularidade, num breve trampolim ao Daniel que goza do cartaz de ser talvez o melhor arqueiro que temos no grupo. As laterais parecem incontroversas: na direita Saravia, jogador da seleção argentina; na esquerda, em que pese eu não morra de amores, é Moisés! Basta olhar para o banco e essa decisão fica fácil de ser tomada, convenhamos. É na dupla de zaga que paira a maior dúvida do momento: quem é o companheiro ideal de Victor Cuesta, o zagueiro que joga de terno?

Os saudosistas, como eu, vêem em Rodrigo Moledo o nome ainda ideal para a função de zagueiro central: joga simples, dá balão, carrinho, botinada, bom cabeceador e toca terror nos atacantes adversários. Aliás, penso que uma zaga equilibrada é isso: um técnico dum lado, um brucutu de outro. Mas, o titular deve seguir sendo meu tocaio, o Bruno. No jovem Fuchs paira grande expectativa, quer pelo seu talento quer para uma boa venda que logo se avizinha, sejamos realistas. Mas, como titular do time ainda vejo insegurança e algumas ações estabanadas, quase comprometedoras algumas vezes. Admito, todavia, que não fosse agora, sua ascensão à titularidade era questão de (pouco) tempo; então, saibamos conviver com a realidade.

Quando chegamos ao meio de campo é preciso reconhecer que a preferência clara do treinador, mesmo porque foi um pedido seu, nos faz crer que Musto é o centromédio titular. Embora o ano de 2019 de Lindoso e a sombra de Dourado (que não se sabe quando e “se” volta), o argentino reside no lado esquerdo do peito de seu compatriota, a saber o técnico – aquele que manda. Na linha de 3 logo a frente, a partir do gosto pessoal do Chacho quanto ao esquema, temos assegurados Edenilson e Boschilia; a terceira vaga hoje seria de Marcos Guilherme ou D’Alessandro e, na minha modestíssima opinião, não deveria ser de nenhum dos dois.

O primeiro é um jogador muito interessante, com muita velocidade, ou seja: o “cara” para o segundo tempo, salseiro na zaga adversária e por aí vai. Já o ídolo argentino caminha à transição que culminará no encerramento de sua carreira e o time precisa, também, se adaptar a esta realidade. Talvez, o titular poderia ser Thiago Galhardo (que também pode ser atacante), embora não acho que tenha ainda estofo para tal. Não sei, deixo essa dúvida para o entendimento dos amigos e leitores deste espaço abençoado de bons Colorados.

No ataque, por fim, Paolo Guerrero é nome inconteste e seu parceiro, bom, eu contrataria um jogador para a função. Não vejo ainda a promessa de craque João Peglow talhado à titularidade e Pottker embora mereça uma chance de recuperar o seu futebol (?), não será no Inter. Tem de agradecer aos serviços prestados em 2017 e vida que segue.

Enfim, Colorado(a), qual o teu time?

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