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É fundamental uma vitória hoje à noite para que possamos não só começar a juntar os cacos que sobraram, como para adentrar na zona de Libertadores e por ali ficar de vez. Entretanto, apesar de restar o adversário já cambaleante, sem qualquer perspectiva de salvação e ainda sem treinador que pulou da barca (parece que efetivaram o interino), será uma partida bem difícil, haja vista que o Internacional adora entregar jogo de mão beijada para este tipo de adversário. Virar a chave, independente do que possa pensar o novo treinador, é ganhar o jogo hoje em Florianópolis e tomar jeito duma vez. Vencer, pois, é o único resultado que nos serve e é o que se tem de buscar do início ao fim. Início ao fim, viu time Colorado?

Mas o plano de fundo, obviamente, é a questão treinador. Dizem alguns que estamos fechados com o Eduardo Coudet, técnico da nova safra argentina e com bons trabalhos já apresentados. Historicamente e taticamente, os técnicos argentinos sempre estiveram anos luz a frente dos brasileiros, convenhamos. Talvez ainda não tenham feito muito sucesso por aqui pela pouca inspiração dos próprios jogadores para com a interpretação da tática e a necessidade de impor isso no campo. Jogador brasileiro é em verdade preguiçoso e acredita que o talento suplanta o trabalho. Já foi assim, do verbo nunca será mais. Talento é fundamental, mas sozinho vira no que é o “craque” da camisa 10 da nossa cambaleante seleção nacional.

Veja-se que o nome de Eduardo Coudet me fora apresentado aqui mesmo no BV. Creio que até então fosse apenas um leitor, quando surgiu em algum comentário informações sobre o mesmo. Gravei o nome e passei a procurar um pouco mais de notícias, de modo que me filiei aqueles entendiam ser um bom expoente para comandar a virada do Internacional dentro de campo, quer na parte tática quanto em pensamento. Mas (e eles são a maioria) sequer cogitei seu nome nas publicações mais recentes no Blog Vermelho, pois jamais imaginei que nossa “evoluída” direção iria cogitar Eduardo Coudet. E olha só o que o futuro nos reserva?

Ainda espero um anúncio oficial para traçar maiores comentários, assim como espero que o Coudet também chegue este ano, ao invés de somente para 2020, como se habla por aí. Enquanto isso não vem, espero ainda mais que Ricardo Colbachini (sim, minha gente, vamos aprender duma vez o sobrenome do qüera) rompa com o sistema infeliz de jogo chama derrota do treinador passado e que tenha coragem para seguir buscando o gol após fazer o primeiro. Que vencer passe a ser o seu único objetivo. Prefiro ganhar de 5×4 a sofrer por 1×0. Futebol reativo não deu certo nem com o campeão brasileiro no Maracanã. Menos então com o já rebaixado Avaí, não interessa onde seja.

Lembra aquela história de desejar boa sorte ao novo treinador no último post? Pois é, vale também para você, Colbachini. Então, vai lá e vença meu bom rapaz!

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