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Bem que o título podia ser uma alusão ao clássico da MPB, sucesso de Gonzaguinha. Mas, não. Falo-lhes do estado em que se encontra o Internacional, neste momento.

Obviamente, que fomos garfeados pela arbitragem. Podemos até discutir a existência do pênalti em favor do Flamengo, mas a expulsão do Bruno foi a primeira vergonha declarada da noite. Já o pênalti sofrido por Paolo Guerrero é de concurso. Concurso! Demonstrando claramente que a arbitragem estava realmente mal intencionada, a favor do campeão brasileiro de 2019. Sim, alguma coisa o Flamengo tem que ganhar, nem que seja na marra. A expulsão do Guerrero não vou criticar, afinal, também estava sangrando, mas para o juiz não fazia diferença, afinal, ele não mais vestia rubro negro. FUCK YOU!

Mas é uma cortina de fumaça, convenhamos. Tudo que a direção e o treinador queriam: uma desculpa.

A coisa começou torta quando a promessa de escalação (depois confirmada) trazia 4 volantes no meio campo. Sim, 4. Não tem clube no país que goste tanto de volante como o Internacional. E vamos sangrando com a política perdedora, enfim. Depois, a lesão de Rodrigo Moledo e a entrada de Klaus. Sinceramente, não é, nunca foi e nem será jogador para vestir a camisa do Internacional. Fraco. Descomprometido. Pior é o treinador que deixa o melhor zagueiro reserva descansando em casa e dá desculpa furada depois. Não sou lá militante das causas trabalhistas, mas me parece que já é caso de demissão por JUSTA CAUSA. Aí vem a primeira expulsão. A lógica é se reorganizar com o que tem em campo, passar o Edenilson para a lateral, ainda sobram 3 volantes, puxa o Nico para fazer o “enganche” flutuando pelo meio e tenta levar assim até o final do primeiro tempo, ao menos. Simples. Até meu filho de 4 anos que pouco acompanha futebol chegaria a essa conclusão.

Mas temos de seguir sangrando, afinal.

Em mais uma de professor Pardal, ainda que tenha reposto a lateral, o cidadão aquele que se diz treinador me saca o Nico Lopes e simplesmente abandona o meio campo do time. Sim, porque se já não funcionaria antes com 11 em campo, com 10 tornava de impossível materialidade. E o Zeca, que a bem da verdade só vai dar certo pelo lado esquerdo, entrou tão mal quanto o Klaus. Ambos, aliás, foram os responsáveis pelos outros dois gols do campeão brasileiro de 2019. E quando a coisa foi feita para não funcionar mesmo, não funciona. Colocar o Parede, que tropeça na bola, foi tão somente a pá de cal tentando estancar o ferimento. Por certo, que era ir do nada ao lugar nenhum. Odair, ao cabo, saiu feliz com a derrota só por dois gols de diferença. Merecia 5.

E seguimos sangrando.

A direção, ao final, como já previsto até pelas pedras com limo do Beira Rio, achou na arbitragem a desculpa irrestrita para o resultado. O trabalho (diria a falta de) do treineiro não está em discussão. Foi culpa da arbitragem e ponto final. Na próxima rodada o infortúnio será o número de desfalques, esquecendo-se, por comodidade, daquelas frases já feitas de que a força do Internacional está no grupo. Mas o Internacional, como vai indo, entrará em choque logo adiante, devido à hemorragia.

“Coração na boca. Peito aberto. Vou sangrando”.

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