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Tivesse escrito sobre o último jogo logo após o seu encerramento, possivelmente seria, inclusive, convidado a sair do BV pois eu provavelmente partiria para a ignorância ao relatar o que eu estava pensando sobre aqueles que “mandam” no Internacional, incluindo aí diretoria, treinador e até mesmo treinador.

Deboche!

O título seria muito mais pernicioso que este, mais passadas 36 (trinta e seis) horas do fim da partida já não tenho mais a mesma coragem que tinha. Embebecido pela raiva eu certamente escreveria coisas aqui a que eu já estaria arrependido, pero no mucho.

A atuação do time do Sport Club Internacional no Pará foi uma coisa das mais vergonhosas que vi nos últimos tempos, e olha que tivemos algumas coisas terríveis naquela campanha esquecível de 2017, ou mesmo 2016. A vitória veio, ótimo, e de bom é só a aparente nova realidade que não nos fez, contrário da maioria das vezes, ressuscitar algum morto. No caso do Paysandu, com o devido respeito, já na missa do sétimo dia. Mas ainda assim foi tão patética a atuação, que é impossível comemorar algo.

No mais, quando as atuações individuais, Lomba mais uma vez garantiu a pátria embora siga deixando claro que as saídas (de bola e do gol) não são e jamais serão seu forte. Laterais, Uendel voltou e talvez já tenha saído de vez novamente. Zeca não comprometeu na direita e talvez se reencontre na esquerda doravante. Os zagueiros, ambos, mornos durante o jogo. Cuesta ainda tomou bola nas costas, mais uma vez fez uma falta louca na frente da área, enfim, crônica do time que não queria jogar.

Na meia cancha, Rodrigo Lindoso segue jogando mais ou menos, pra mais. Edenilson e Nonato em noite pouco inspirada, mas sem comprometer; Nico a espera da convocação que não veio (já pode voltar a jogar pelo Inter), Guerrero que é um matador nato, dois golaços (inclusive o impedido); e Parede, bahhh, acho que não vou comentar. Muito pior não é ver o Parede em campo, mas sim tentar imaginar o que leva alguém a colocá-lo em campo. Sarrafiore parecia de arrasto  e ainda assim fez muito mais que o Parede. Mas muito, mesmo. D’Alessandro não mudou muito o panorama da partida.

Perguntinha: o time do Inter treina escanteios? Se sim, pode começar tudo de novo!

De todas a partes envolvidas só uma merece nota: Odair. Nota 1,0. E leva isso tudo porque apesar daquela chinelagem em campo, pasmem, ainda cruzamos à nova fase da Copa do Brasil com vitória.

No mais, agora é voltar ao brasileiro e buscar três vitórias, nada menos que isso, e talvez até abrande o azedume que alguém por aqui sugeriu estar pairando sobre este que vos escreve.

Por fim, beijo, Arthur! Mano te ama e te perdoa pela blasfêmia de achar que como o Inter tá, está bom. Mas acorda pra vida, por favor!

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