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Para os mais novos, “No Limite” é o título brasileiro de um bom filme com Hopkins e Alec Baldwin. Também é título de um programa “reality” que foi famoso na rede globo, no qual os participantes ficavam sujeitos a situações bem complicadas para sobrevivência, algo do tipo “Survivor”.

No limite também é o Inter jogando no campeonato brasileiro. Não temos um time avassalador, que se impõe em todos os jogos e que apresenta variação de jogadas capazes de estarrecer adversários.

Atualmente o Inter tem um time certinho, organizado, valente e com destaques individuais que tem feito alguma diferença, mas centrando forças no conjunto é que tem conseguido os resultados, e, sua ampla maioria, por escores mínimos.

O Inter vai quase além do seu limite com desfalques. Cuesta e Moledo fazem falta. Não se iludam com o erro do Emerson, é o segundo em sequência em que quer jogar bonito em vez de espanar a bola, e é o segundo, em sequência, nos primeiros minutos dos jogos. A nossa pequena área nunca é lugar para a bola estar, tanto que o tiro de meta é batido no limite de seu espaço. Então, é bem simples, se a bola ali estiver, tira, e sempre em direção contrária ao gol.

Contra adversários mais fracos, a régua do limite desce. Patrick não fez tanta falta, e a insistência com Pottker também não representou tanto prejuízo, olhando unicamente o placar.

Na sequência, temos outro adversário fraco. Ronaldo Alves é titular, e Ernando tem ocupado a lateral direita onde Winck é reserva do reserva. Aliás, em jogo recente, quando Ernando voltou para a zaga entrando Winck na lateral, o Sport levou gol. Coincidência. Trocaram de treinador, estão na zona do rebaixamento  e não mostram nenhum indício de força de que poderão sair de lá.

E aí reside o perigo. Achar que não é necessário jogar no limite, com a corda absolutamente esticada, a ponto de romper importantes fibras.

Não há outra maneira de jogar nesta sexta-feira, a não ser buscando a vitória a qualquer custo, mesmo que ele seja o Pottker no banco.

Desfalques previstos são Edenilson e Cuesta, além do Moledo. Damião talvez, e Odair tem um  leque perigoso para montar o time.

Parece que Fabiano ganhou a posição, e meu receio é contemporizar com Zeca no meio, onde jamais deveria jogar. Patrick volta ao time, e D’ale pode mudar de lado, mantendo o esquema contra o Vitória.

Penso que Pottker, mesmo com sua função tática, não está rendendo absolutamente nada onde está jogando. J. Alvez, reitero, não é o jogador que pode fazer a função que Damião faz (aliás, nem Damião, mas é o que temos para o momento), e Nico está “imexível”.

Rossi tem entrado bem, dando novo ânimo ao time, mas nunca iniciou bem uma partida. Daí, com as ausências de Cuesta, Edenilson e Damião, formataria o time com Lomba, Fabiano, Klaus, Emerson e Iago; Dourado, Patrick e Juan Alano, Nico, Pottker e D’Ale.

De qualquer forma, seja qual o time que Odair mandar a campo, não há outra opção do que jogar no limite, imaginando um urso (pode ser um leão também) faminto correndo atrás, ou imaginar que, caso não vençam o jogo, as refeições serão à base de olho de cabra.

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