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Os últimos e lamentáveis episódios, que mancham severamente a história do Sport Club Internacional acabaram por me fazer ter de mudar a linha de escrita hoje. Nada na minha vida eu consigo fazer com destreza e, tanto por isso, já nem sexo eu tento feito mais. Não raro eu começo o meu escrito a ser publicado neste BV já na segunda-feira, para tentar chegar inteiro na quinta a tempo da publicação. Desta vez, pensei ainda na quarta-feira, ter conseguido uma ereção completa, pois o texto parecia pronto já um dia antes e minha ansiedade quanto a isso tinha até esquecido de me visitar.

Contudo, o Internacional que não é para amadores e tampouco para velhos brocha como eu, vai lá e esculhamba com tudo. E desta vez foi de uma forma que eu pensei que não mais veria nessa minha caminhada que ruma às últimas jornadas. Fiquei pasmo, incrédulo e triste, tudo ao mesmo tempo, ao passo que outra alternativa não me restou senão começar do zero, ultrapassar a barreira das preliminares e ir direto para os ‘finalmentes’, dizendo o que eu pensei que, ao fim e ao cabo, jamais teria coragem de asseverar:

A verdade é que o Internacional tem que acabar!

Se não a instituição que parece ‘imorrível’, pois detém na sua torcida verdadeira os pilares que nunca envergam, tem que acabar como a instituição que abarca um monte de gente inqualificável, que trazem das suas vidas particulares o fracasso e a incompetência e tentam fazer do Clube o trampolim do ego e da perseverança às glórias que a rigor não são suas, tampouco conseguiriam sozinhos, mas lhe inflam.

A verdade é que o Internacional tem que acabar!

Se não o time que parece que sempre entrará em campo, pois nunca faltará um jogador de caráter a envergar o manto alvirrubro nos campos por aí, tem que acabar para boleiros que não detém a hombridade suficiente para vestir a camisa Colorada e representar nosso povo onde querer que seja, pessoas que desconhecem o espírito da nossa Nação, e que tripudiam e zombam deste mar vermelho Colorado que pede até pouco perto dos seus vencimentos mês após mês. Indolentes não passarão neste Clube (ou não deveriam passar).

A verdade é que o Internacional tem que acabar!

Se não a torcida moderna que envergonha nossa história aplaudindo empate dentro do Gigante e, o pior, os tais jogadores que sequer deveriam estar mais por aqui, tem que acabar a boa vontade do nosso torcedor que não foge à luta e que restou forjado em anos e anos de derrotas e de surras tomadas temporada após temporadas; que restou forjada a vistas sangrando de ter de ver tantos e tantos boleiros perna de pau que vestiram nossa sagrada camisa. E cá ainda estão, hoje, todos nós ainda vivos e prontos para mais uma peleia. E que seja a última.

A verdade é que o Internacional tem que acabar!

E pra não dizer que não lembrei de nada, com isso vêm à minha cabeça a história que abalou a moral daquela cidadezinha donde vim. Dos amigos da onça do bom homem chamado João, que levou em sua Ford Belina os parceiros ao puteiro e, por uma dessas infelicidades da vida, quando chegada a hora da partida, com a guaiaca já desprovida dos cobres, a velha Belina que tantas histórias presenciou e viveu não quis bater arranque de jeito algum. E dos três ou quatro teatinos que viveram da farra graças ao João, não restou um com hombridade para ajudar o vivente que teve de empurrar sozinho a máquina, numa madrugada fria daquelas da minha cidade, defronte ao puteiro.

O que fizeram com João aqueles calaveras foi uma putaria das mais vergonhosas. E de nada difere, da vergonha, o que fazem com nós os torcedores da fé Colorada, boleiros e dirigentes, senão uma clara e explícita… putaria!

Na porta do puteiro.

 

CURTAS                                                                              

– O ato de se comunicar da diretoria para com quem quer que seja, claramente, é medíocre;

– É obvio que se tem contrato tem que cumprir. Mas o boicote ao treino supera a boa vontade até do gaúcho mais tolerante;

– O que os boleiros não entendem é que eles são muito burros. Afora os jornalistas amigos do rei, até mesmo os torcedores mais bundões condenaram os amotinados. O tiro saiu pela culatra;

– Nada não estava tão ruim que não pudesse piorar. É a frase que acompanha esse povo que nos comanda com afinco. Incrível como não podem ver uma crise sem ter que ir lá se abraçar nela;

– O dito “Capitão” se dirigiu aos “torcedores de verdade”, que pra ele devem ser apenas os que dizem amém pra tudo. Nosso “Capitão” perdeu a missa nessa jogada;

–  Paguem tudo que devem, chamem a imprensa e digam que os organizadores do motim não jogam mais pelo Internacional, independentemente de quais sejam. Só que aí o problema não será dinheiro, mas alguém com coragem dentro do Clube. Coragem!

 

PERGUNTINHA

Quem indeniza a imagem do Sport Club Internacional?

 

O que resta ao Inter é só tu Povo Colorado!

PACHECO

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