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O primeiro manto sagrado Colorado que vesti foi o utilizado na campanha que culminou no primeiro (e único) título da Copa do Brasil que detemos, lá no longínquo ano de 1992. Foram bem difíceis para nós Colorados aqueles anos de 1990, disso ninguém tem dúvida: elencos inexpressivos, derrotas para times sem qualquer tradição e muito, mas muito desalento por parte da torcida.

Com cinco anos de idade, o título não me dizia muita coisa naquele tempo, mas a Camisa sim, tanto que a tenho bem guardada, tais quais todas que vieram depois, até hoje. Pois foi no dia que vesti aquela camiseta, com toda a faceirice de guri, que detive a certeza que nasci um Colorado e assim o seria para todo o sempre: apaixonado, enlouquecido, entusiasmado… Passional!

E como torcedores, nós, os amantes do Internacional, nos permitimos opinar sobre as decisões que culminam no futuro do time e, porque não, do próprio Clube. A trajetória iniciada no novo milênio, que fez o Clube do Povo virar o Campeão de Tudo, elevou o grau de exigência do torcedor Colorado a um patamar condizente com as atuações dentro de campo e as importantes vitórias advindas disso.

Quem nasceu Colorado e cresceu nos idos de 1990, assim permanecendo, foi forjado à muita inglória e decepção, de modo que a penúria que passamos nos últimos dois anos jamais pode ser considerada fim para nada, tratando-se de Sport Club Internacional. Tanto, que o que me mais me faz lembrar mesmo daqueles tempos de ingratidão do Inter para conosco são duas características: o portão 8 e a velha Social.

Pois lendo e relendo comentários aqui pelo Blog Vermelho eu sempre me recordo do velho portão 8 e da antiga Social, dos tempos que sentávamos no cimento quente. É por aqui que as derrotas do Inter viram praça de guerra, obviamente no sentido figurado; é por aqui que a velha e boa corneta da Social hoje em dia ecoa.

Em nenhum lugar mais.

Por ter sido moldado lá nos anos 1990, nascido um Colorado doente e apaixonado, que apanhou em tantas derrotas e que se emociona ao lembrar de cada lance dos títulos que conquistamos, é que decidi aceitar o desafio de me tornar um colunista do BV. Deixo de ser apenas um leitor, quase que desde a fundação deste espaço, para me tornar um apoiador da causa, da bandeira erguida pelo Louis Schroder, em prol do nosso velho e apaixonante Colorado.

Eu sou o Bruno Costa, advogado, pai do coloradinho Bernardo, de 2 anos, e nasci e vou morrer Colorado! Gosto de falar de futebol e atualmente tenho me interessado muito por tática. Não sei sobre o que falarei a cada nova semana, mas certamente será um texto com minha opinião, pela qual não procuro ser o dono da verdade, mas que não irá se curvar a idéias contrárias, salvo, se a proposta de debate for democrática e respeitosa.

Como bem referi, não há nada mais passional do que ser torcedor do Inter. Vamos, então, todos nós, buscar o algo a mais da racionalidade. Pelo Colorado. Afinal, é sempre por ele!

Vamo, vamo Interrr!

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