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Muito honrado com o convite, me apresento como colunista em fase de testes deste inesgotável BLOG VERMELHO. Sou Mauro Loch, recente, bem recente frequentador do blog.

Nascido e criado em Vacaria, no primeiro ano do glorioso octa, quando gauchão era TÍTULO, mas colorado antes do nascimento, graças a um fanático pai, cônsul e dedicado.

De lá vi o octa, o tri, mas frequentava o estádio, ocasionalmente, e tenho fotos com Falcão nas arquibancadas, na época em que os jogadores eram encontrados no estádio. Mudei pra Porto Alegre e o Beira-Rio era programa de quarta e domingo.

Não entendia muito bem 75 e 76, mas ouvia o disco (lp) da final contra o Corinthians, e soletro as escalações. Tenho uma camiseta com assinatura de todos os campeões de 79, exceto Gasperin. Chorei no concreto duro e acervejado contra o Olímpia, mas menos que contra o Barça. Sequer sentei contra o Chivas, e vi Roth, em outubro, perder o mundial.

Gosto de futebol, é um hobby e motivo de estudos, mas depois que casei com uma mineira, atleticana e flamenguista, deixei de assistir a série C do futebol húngaro por absoluta falta de tempo.

Acompanho os guris da base, e ainda acho que de lá sairão grandes jogadores, apesar do esforço dos empresários em sentido contrário.

Nunca houve gol mais bonito que a tabela aérea finalizada por Falcão contra o Galo, nem jogaço maior que os 5×4 que perdemos pro Cruzeiro, quando Libertadores atrapalhava o gauchão, e não consegui perdoar Adilson contra o Nacional. Nunca houve dupla de zaga melhor que Pinga e Aloísio, mas já tivemos zagueiros individualmente melhores, e lamento ver Paulão e Ernando.

Desde Luis Fernando Rosa Flores não temos um meia completo e ainda busco um jogador como Ardiles. Acho que o Brad Pitt que mudou o beiseball ainda não nasceu no futebol, embora Guardiola chegue perto. Técnico é Arsene Wenger, e acho que futebol tem tudo a ver com ângulos, bissetrizes e geometria, mas concordo com Levitt quando diz que, estatisticamente, todos temos um seio e um testículo. É de Tiger Woods a melhor frase sobre futebol: quanto mais eu treino, mais sorte eu tenho.

Este sou eu em fase de testes, comentem, xinguem, detestem, mas, por favor, respeitem a fila.

Voltando ao título, Zago é um enigma. É aquele das entrevistas, das teorias sobre Conti e 3 zagueiros e 343; é o Zago do 4231 da pré-temporada ou é o Zago que muda o esquema no primeiro revés e escala 3 volantes e não consegue formar uma segunda linha defensiva?

Zago acumula erros, principalmente por suas escolhas, coloca um Diego pesado, mas bom, pela ponta, e centraliza o rápido Carlos. Tira D’Ale de sua melhor faixa, coloca Carlinhos avançado e nem testa Seijas. Preteriu Charles e Junio e só conseguiu um time no 442, valendo-se das individualidades. Nem falo da zaga.

Larguei Zago quarta, quando, na saída da segunda etapa, projetou Paulão no ataque na tentativa de uma casquinha. Odeio casquinha!

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