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É verdade que as mudanças no Internacional estão parecendo um tanto quanto lentas. Quer na chegada ou na saída de jogadores. Claro que falo disso no que tange o interesse da torcida: chegada de atletas com estofo de titularidade; saída de jogadores que não aguentamos mais ver com a camisa Colorada. A rigor, pois, ainda não chegou ninguém. E saiu mesmo, somente o Uendel: uma rescisão “amigável” que certamente sugere que o Inter pagou ou terá de pagar alguma coisa. Mas ainda temos posições de carência: zagueiro central, lateral esquerdo, centro médio e talvez mais um atacante de lado. E ainda aguardamos a saída de um dos goleiros (caros para um sempre ficar no banco), de Rodrigo Lindoso (embora ache improvável), de Marcos Guilherme (que não consegue se ajudar). Acho que é por aí. Mais alguém que eu não tenha referido? Já no tocante a situação de Abel Hernandez, deixo claro que sempre achei um jogador útil e que deveria ficar. Porém, diante do vazamento do quanto custa mensalmente, já não detenho mais esta convicção. Para ficar tem que baixar bem o salário.

Em suma, o resumo dos negócios do Internacional: muita especulação e pouca efetividade. Ainda acho que podemos ser surpreendidos com chegadas de nomes que ninguém sequer desconfia. A ver, pois.

Por outro lado, e aqui pouco se falou disso pelo que vi, anunciamos dias atrás como novo gerente executivo das categorias de base o argentino Gustavo Grossi. Com trabalho reconhecido no River Plate, certamente Grossi é uma das maiores contratações do futebol brasileiro nos últimos tempos, mesmo não sendo jogador. Sei que muitos dirão que estou sendo piegas, mas a verdade é que você, queira ou não, tem que aceitar que o futebol não é mais o mesmo aquele que cresceste vendo. Já não mais basta dispor de 11 em campo e esperar pelo momento certo do sucesso. O sucesso no futebol hoje começa muito antes das tão almejadas taças. É a realidade. Certa feita, o senhor João Paulo Medina (gestão Fernando Miranda) fora defenestrado após uma entrevista dizendo que os resultados do trabalho que estava sendo implantado seria colhido em alguns anos. E o que aconteceu? Ahhh, pois é. Tanto por isso, devemos saudar a chegada de Gustavo Grossi. Ontem, ademais, foi anunciado o novo CEO do clube: Giovane Zanardo.

Ou seja, a diretoria está cumprindo as promessas de campanha. E que bom. Chega de administrar o Inter como se fosse um boteco.

Por outro lado, concordo que somos um clube de futebol e a torcida, em sua grande maioria, tá pouco se importando com questões administrativas e financeiras, embora devesse e muito. Melhorou bastante, mas ainda estamos longe. Só por ser um clube de futebol pensamos com requintes de passionalidade: queremos saber mesmo de jogadores bons – titulares, e conquista de títulos. Difícil, noutra banda, criticar isso, afinal, estamos na fila há algum tempo.

Todavia, recordando o aniversariante do dia, o gigante Fernandão e tomando pra mim uma licença poética, vos conclamo: mais um pouquinho! Estamos chegando no máximo da falta de paciência, mas sim, precisamos ainda aguentar mais um pouquinho.

Grande Fernandão! Feliz Aniversário, aonde estiveres, sempre olhando pelo nosso Colorado.

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