4.3
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Ao que tudo indica, não faremos nenhuma contratação para reforçar o grupo nesta janela do exterior que está prestes a fechar. Falo, obviamente, de uma contratação inconteste, de jogador que chega e já vira titular independente de quem vai pro banco. Se por um lado entendo a política de austeridade, não à toa nossos problemas financeiros evidentes são realidade dadas as contratações temerárias e injustificadas de jogadores de segunda linha ou em fim de linha, também penso que o grupo detém algumas carências, inclusive de número: vejamos que não temos um reserva para o Edenilson ou mesmo alguém que faça a mesma função com características semelhantes.

Os que tinham, um foi vendido e outro emprestado. Não sinto muita falta de nenhum deles, chega de saudosismo, mas a rigor não houve reposição para ambos. Também nos falta um atacante de lado, verticalizado, quebrador de linhas, agudo. Algo que Palácios nunca foi ou será por característica e Caio Vidal ainda precisa aprender a ser, efetivamente. Aliás, Caio pode ser um bom reserva, mas ainda tem bastante a aprimorar.

Contudo, já não espero mais ninguém, e aceitar isso parece uma medida de certa forma prudente.

Mas se a vida é feita de chegadas e partidas, uma janela de transferências de jogadores também. E neste contexto, o buraco do Internacional é bem mais embaixo. Sim, atenuado com a saída quase que milagrosa de Thiago Galhardo, porém ainda muito aquém das nossas necessidades. Vejamos o caso de Patrick. Jogador mediano, com mais baixos que altos na carreira, que chegou aqui em 2018 e logo se mostrou uma valência pra grupo até certo ponto interessante.

Todavia aí, nossa síndrome de vira-latas, a qual só se encerra com uma nova safra de títulos, transformou o mediano Patrick em um craque, tudo por causa de lampejos, períodos de exceção na sua própria carreira. A nossa torcida, aliás, é culpada disso. Não falta quem defenda em redes sociais, quiçá aqui mesmo nos comentários que virão. Pois bem. Até por questão de personalidade, ao ver seu ego massageado, Patrick realmente passou a achar que é um jogador excepcional, agravado por uma renovação com pompa e videozinho (mais uma patifaria da direção atual).

Se a renovação, naquele momento, parecia apenas uma justificativa para fazer dinheiro com o jogador, afinal, poderia sair de graça em seis meses, por outro, para que o objeto real da renovação se concretizasse, necessário era ter uma boa perspectiva de mercado para o fim de ter uma ideia (isento da certeza pois sou bonzinho) de que uma negociação seria iminente. Com as burras cheias de dinheiro que seu futebol não merece, mas ele acha que sim, Patrick não jogou mais coisa alguma; pior: está gordo feito uma porca prenha, condição esta que não é novidade para ninguém. É coisa de jogador de várzea, que só vai pro jogo por dinheiro e ainda finge que joga.

A verdade derradeira, todavia, se mostra diferente da expectativa: ninguém quer Patrick. Nem mesmo mais a torcida realista e os pelegos de plantão que parecem, enfim, enxergarem que é banco e olhe lá. Sai na janela, Patrick, quem sabe algum clube te enxergue e resolva te levar para um caminho distante do Beira Rio.

Desconheço quem vá lamentar se isso acontecer. Eu não vou, ao menos.

KKKKKKKKKKK T O D O S O S D I A S.

 

PS.: Notícia de hoje pela manhã, quando o post já estava na agulha, dá conta que estaríamos trazendo o jovem atacante (ponta esquerda) Gustavo Maia, 20 anos, atualmente no Barcelona B. Cria da base do São Paulo, o vídeo dos lances impressiona. Mas por vídeo, até o Jajá Coelho era craque. A ver.

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