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Pesquisadores procuraram saber o que influencia mais em um time: melhorar ainda mais seus pontos fortes ou melhorar seus pontos fracos? Para isso, eles utilizaram o ranking Castrol como base (link aqui https://www.youtube.com/watch?v=yNAbNB-lcp8). Para dar uma nota mais exata aos jogadores, cada jogador é uma porcentagem do melhor jogador da sua posição. Por exemplo, em 2011, Hummels teve o melhor índice castrol, logo ele é 100%. Piqué teve 99,1% da pontuação de Hummels e foi o segundo melhor zagueiro.

Analisando, eles perceberam que os melhores times eram os que o melhor índice castrol do time era alto (Messi por exemplo), mas também que o pior índice do time também era alto (contando os jogadores titulares de cada time). Eles também analisaram o que importa mais: melhorar o seu melhor jogador ou o seu pior jogador? Melhorar o seu elo forte ou o seu elo fraco? A resposta é a segunda opção.

Para cada upgrade de 10% do melhor jogador do time (se elevássemos a qualidade do melhor jogador de 82% para 92%, por exemplo) ao fim de uma temporada de 38 jogos veríamos o saldo melhorar em um pouco mais de dez gols, ou 5 pontos a mais na temporada. Para cada upgrade de 10% do pior jogador veríamos o saldo melhorar cerca de 13 gols por temporada, ou 9 pontos a mais na temporada.

Esses dados nos ajudam a entender porque nosso time caiu. Além de escolher jogar um futebol tosco de pouca posse de bola (times com mais posse de bola ganham em média de 7 a 11% mais partidas), os nossos piores jogadores eram muito ruins. Paulão entregou sozinho diversos pontos, por exemplo.

Um bom time tem bons jogadores em todas as posições, com reservas no mínimo medianos. Espera-se que nossa base forme jogadores pelo menos razoáveis, então dá pra investir mais em titulares e reservas que entram regularmente. É muito melhor despender uma quantia mais alta em bons jogadores(Uendel e espero que Cuesta, por exemplo) do que ter Fabinhos e Anselmos. Aparentemente, o grupo está sendo qualificado, então a questão não é falta de opção.

Tudo isso para chegar no seguinte ponto: Não adianta ter uma boa proposta de jogo, ideias interessantes se continuar escalando jogadores que comprovadamente não jogam nada, porque é questão de tempo até eles entregarem.

Acredito no trabalho do Zago. Mesmo não a executando muito bem nas primeiras partidas, temos uma proposta de jogo ofensiva. Queremos marcar alto e pressionar o adversário no seu campo de defesa. A postura dos zagueiros e dos volantes agrada, pois ambos participam mais da ação ofensiva, ajudando a armar o time e se projetando no campo de ataque.

A insistência em nabas pode minar um trabalho promissor. Acabamos de cair e não se pode exigir tempo e paciência da torcida.

PS: Há quanto tempo não víamos o nosso time tocando a bola desse jeito? Deu orgulho de ver.

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