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Há uma situação bem conhecida na política, mais ou menos denominada como criar dificuldades para vender facilidades. Esse é o Inter.

Na política, isso ocorre quando se encontra uma fraqueza, normalmente no comprador da facilidade oferecida, seja pelo tempo, pela necessidade ou por outro motivo.

No Inter, o motivo tem sido a tabela.

A fraqueza é a própria direção.

Nao há confirmação oficial, mas dizem que alguns jogadores, supostos líderes de parte do grupo, procuraram a direção para ofertar escapar da série B, mediante pagamento de extras. Os boatos dizem que não houve acerto.

Uma direção forte rescindiria o contratoo destes líderes no dia seguinte. Uma direção poderosa exporia o fato na mídia. Uma direção fraca alimenta boatos e esconde os fatos.

A direção que assumiu afastaria todo o grupo que caiu, abrindo negociações direto de Alvorada, se fosse forte.

Todos sabem o que aconteceu, e jogador, que não é coisa fácil de lidar, reconhece fraquezas e as explora.

O time do Inter sabe muito bem o que faz, com alguns escorregões, talvez. Tem se mantido por ali no G4, perdendo uns, empatando outros, ganhando aqui e ali. Não se afasta, mas também não se impõe. Ora mostra força, ora mostra que não está nem aí, como no segundo gol do Vila, no vídeo que viralizou. Jogadores forçam amarelo antes de enfrentar os times mais fracos, outros pra dar lugar ao recém contratado. Tudo segue o script.

No limite, ganha, mesmo sem jogar nada.

Convenhamos, temos o goleador da série A, um destaque da libertadores, um meio com experiência, vitalidade de um campeão olímpico, mais um experiente e rápido jogador com anos de Itália, e um da seleção chilena. Um goleiro adorado, um le destaque da série A e um zagueiro argentino.

Alguém troca esses pela nominata dos adversários, como o Kikito já escreveu? Duvido.

Então, se temos qualidade, o que falta? Treinador? Já testamos todos os esquemas possíveis, e com o mesmo time e mesmo esquema, fizemos boas e péssimas partidas.

O que falta? Vontade, só isso.

Liderar a B do início ao fim, com folga, é tarefa fácil pros nossos 9 titulares, mais dois quaisquer, que podem ser Klaus ou Ortiz, winck ou Junio.

Mas isso impediria negócios cuja fórmula  acaba com nossa paciência.

Liderar com folga não justifica cirino, camilos e damioes, nem demissão de treinadores com gordas multas, nem salvadores da pátria. Significa manter um mesmo time e promover guris independentemente do empresário, significa jogar com os melhores sem chances para repatriados em fim de carreira,

Estar mal na tabela é mais ou menos como uma enchente: não precisa licitação pra contratar. Vale tudo, jogador que vem pra 3 jogos e já vai embora, outro que nem joga e é negociado, salários mais altos para salvar o time, contratos mais longos para garantir a qualidade.

Quando a direção demonstra fraquezas, e lhes poupo de enumera-las, fica fácil criar dificuldades de se manter no G4,  e depois tentar vender uma subida fácil e segura, mediante negócios obscuros, cuja fórmula já esgotou a paciência da torcida, ao ponto de fazer a Amanda escrever palavrão.

 

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