4.8
(10)

Fazia algum tempo que o Inter não começava uma partida ruim, sem organização e com muitos erros individuais. Foi assim todo o primeiro tempo, com poucos se salvando na questão individual. Sem saída de jogo, o Inter abusou dos chutões e com o meio-campo novamente preenchido por um jogador sem vontade, o Inter teve sorte de o Coritiba não ser um time eficiente no ataque.

Até os 15 minutos, Edenílson tinha errado tudo o que tentou, embora não tenha sido o único, temos que destacar que a fase é muito ruim, e nada justifica estar no time, talvez a escassez de jogadores pelos cartões, mas o Lucas Ramos entrou muito bem no jogo. A melhor jogada no primeiro tempo foi construída por Johnny e A. Patrick.

Foram erros individuais de Keiller, Bustos, Moledo, Vitão, Renê, Johnny, De Pena e até A. Patrick. Pedro Henrique tinha que tentar mesmo, e Alemão também. Os erros deles decorrem da vantagem da defesa. Mas não houve propriamente um erro no gol, um bom cabeceio que tirou do alcance do Keiller.

A boa notícia é que o Inter não sentiu o gol, não esmoreceu, muito menos se jogou desabalado para o ataque. Melhorou, ainda pouco, mas terminou o primeiro tempo com controle do jogo, mesmo sem alternativas ofensivas eficientes.

O segundo tempo foi outro desde o princípio, mais organizado, com passes mais certeiros e menos arriscados, o Inter tomou conta do jogo. PH pela direita e De Pena mais avançado pela esquerda deram mais campo ao jogo, e A Patrick apareceu mais sem estar afunilado no meio de marcadores. Atrás, Johnny segurava as pontas com os laterais mais presos, mas o jogo era no campo do Coritiba.

Não consigo ver interferência do PH no lance do gol, principalmente porque o goleiro tentou defender e depois viu PH ali, mas a pressão contra o Inter é grande na arbitragem.

O empate veio logo depois no belo cabeceio de Vitão, no mesmo lance em que Moledo sofre pênalti, que, por óbvio, não seria marcado.

Mesmo seguindo no ataque, o Inter não foi efetivo na frente. PH não se entende com Bustos como ocorre com Johnny e Maurício, e Renê não estava em um bom dia, errando muito na defesa e com pouca criação no ataque. O ingresso de Lucas Ramos melhorou o meio, com Edenílson deslocado para a primeira função. O Inter correu riscos, mas buscou a vitória. Wanderson e Romero tentaram, mas faltou mais movimentação e criação das jogadas, e o empate foi justo pelo primeiro tempo sofrível do time.

O título segue longe, mas a busca deve ser, sempre, por pontos, consolidar o time, testar os jovens, pensar em 2023 sem esquecer da reta final em 2022.

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