4.4
(14)

Talvez tenha sido a partida mais fácil do Inter até o momento. Keiller fez intervenções, e não lembro de algum chute do Aimoré ao gol do Inter.

O domínio foi absoluto, mas estamos pecando como fazíamos com Medina, com posse, alguma criação, mas conclusões erradas ou poucas. No caso, foram poucas e erradas, considerando o domínio do Inter.

Mesmo a defesa modificada, com os grandões Moledo e Mário Fernandes, não sofreu com os ataques, e Mercado, soberano, consertou os erros do Tahuan e Felipe.

Matheus Dias tomou conta do meio jogando por ele e por Baralhas, que novamente pareceu perdido em campo, errando muito, principalmente nas escolhas. Embora o Aimoré não oferecesse riscos, Matheus foi competente no desarme, apareceu na frente e distribuiu o jogo, com personalidade e técnica. Maurício, Wanderson e Alan Patrick faziam a construção das jogadas. Sem Bustos e Renê, laterais que ajudam muito no ataque e na construção das jogadas, o Inter perdeu um pouco do repertório, mas Mário Fernandes até se aventurou um pouco no ataque, o que ainda não tinha feito.

Maurício e Alan Patrick erraram gols que poderiam deixar o jogo ainda mais tranquilo.

Alemão é que foi mal. Pareceu muito o Alemão que chegou no ano passado, afoito, fominha, errando passes, posicionamento, e, sobretudo, domínio da bola, sendo salvo por um impedimento mal marcado. Alemão evoluiu ano passado, mas esse ano o retrocesso à condição da chegada é evidente, e é jogador que precisa novamente ser trabalhado.

O gol veio de um passe excelente de Wanderson, muito bem finalizado por Maurício, se redimindo dos gols perdidos no primeiro tempo.

Mano arriscou um pouco com as entradas dos pendurados, mas Baralhas fez um jogo ruim, e M Fernandes nitidamente se ressente do tempo sem jogar. PH entrou após um erro de Alemão e deixou a marca do artilheiro em golaço, que a narração tentou diminuir apontando que o goleiro recolheu o braço. Essa imprensa não enxerga o que precisa, mas vê coisas que só eles veem.

Semana passada não comentei Real x Liverpool, e depois de assistir a Santos e Corinthians ontem acho que cabe o comentário sobre arbitragem.

Esse componente, no Brasil, está muito ruim, perto do péssimo e inacreditável. O juiz de Liverpool x Real foi o mesmo da eliminação do Fla no mundial. Embora estejamos acostumados com nossas arbitragens, talvez um pênalti não marcado, mas o que chamou a atenção foi o ritmo do jogo, não interrompido pelo árbitro a todo momento, marcando faltinhas, principalmente quando havia vantagem. Mesmo quando a bola bateu nele, mas seguiu com o time que tocava, ele não paralisou o jogo.

Já Santos e Corinthians foi um festival de paralisações por faltinhas, mesmo com a posse de bola a favor. Além de faltas absurdas em qualquer encontrão de jogador, o jogo não flui com tanta paralisação. E a moda de dar discurso antes de bola parada na área é algo inacreditável. Parece que o árbitro diz que se segurar, agarrar ou fizer falta ele vai marcar. Isso tranca o jogo e a cobrança.

Apesar de não ter visto erro nos lances capitais (com ajuda do VAR), o jogo foi picado pela arbitragem, e isso tem sido comum no Brasil.

Depois se surpreendem com o avanço do futebol Europeu, enquanto ficamos consagrando árbitros por aqui.

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