4.6
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Sim, o futebol voltou, e não falo dos europeus, asiáticos ou resto do mundo, já temos futebol aqui no Brasil mesmo.

Acredito que de forma meio irresponsável, ainda em meio a um surto epidêmico do qual pouco ou nada se sabe, e com medições muito fracas no nosso país, mas lembro que poucas coisas neste país são feitas de forma responsável, então vamos lá mais uma vez pagar pra ver.

Na verdade, só vamos ver inicialmente pela TV, e nem isso ainda está bem definido, embora alguns falem de maneira ainda mais irresponsável em presença de torcida, seja lá em que percentual.

No Rio, já tivemos jogos de continuação do Estadual, e aqui ainda patinamos e recrudescemos com os crescentes números de doentes e mortos, mas mais ainda pela falta de conhecimento dessa doença que parou o mundo.

Mas o show vai continuar, veremos bola rolando, gols, erros de arbitragem e VAR, e mais uma corrida para títulos.

Sigo animado com Coudet, não me importo muito com a saída de Gustagol, mesmo sem substituto dele no elenco, e, por consequência, sem substituto de Guerrero, que, nos últimos jogos, mostrou uma versatilidade fora da área que ainda não tinha visto.

isso me faz compreender menos ainda a saída de Pedro Lucas, jovem atacante que poucas chances teve de mostrar alguma coisa em um time que não gostava de atacar, e que deveria custar pouco. Agora, sem dinheiro para contratar, com atrasos óbvios e perda de algumas receitas, vamos ter que contar com o elenco remanescente, no qual não vejo nenhum sequer com características de Guerrero ou mesmo centroavante, nem Galhardo, muito menos Pottker.

Nosso guri da base, campeão com Pato e Praxedes, é um atacante de área muito inteligente, vi bons jogos dele, mas não despertou ânimo que pudesse subir e assumir mesmo um  lugar no banco, mas minha confiança em Coudet passa exatamente por aí, na capacidade de achar uma solução caseira para um problema que o dinheiro não resolverá.

Há muito tempo, aliás, não vejo um treinador subir tanta gente da base e começar a utilizar logo, sem aquela fase interminável de adaptação, como se jogador novo aprendesse alguma coisa ficando no banco de reservas e observando o time titular em campo. Acho que já vimos esse filme antes e não é de bons resultados.

Ainda que não tenhamos visto todos os guris que queremos, acho que já foram aproveitados muito mais do que nos últimos anos, e mesmo que a probabilidade de soluções seja baixa, pelo menos existe.

A questão passará muito pelo financeiro de cada clube, de como vão resistir ou convencer o grupo de jogadores a defender a camisa mesmo com salários reduzidos ou atrasados. Será um resto de ano atípico, com um campeonato atípico, mas será futebol na forma de 11 x 11 e um árbitro apitando.

Do jeito que anda a secura por futebol, me basta, por ora.

p.s.: semana passada simplesmente desliguei dos dias da semana, não vi domingo, segunda, terça e quarta passarem, essa pandemia mudou muita coisa, e a percepção de dias úteis e inúteis também.

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