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Mais um jogo em que o Inter apresenta o mesmo futebol, o mesmo esquema de jogo, com jogadores diferentes dos titulares. Coudet evidentemente quer fixar uma forma de jogar com um posicionamento diferente do praticado nos anos anteriores, e faz isso no time titular e repete com os reservas. Fica claro que busca preparar dois jogadores para cada posição, e, mesmo que não estipule quem é titular e reserva, isso fica também evidente.

Mas já são seis jogos e dá pra dizer que o time está devendo um pouco. Não falo de resultados, pois seguimos invictos, e muito menos de esquema tático, pois é o que mais facilmente se vê no Inter.

Falta ao time, ainda, a intensidade e agressividade que são comuns nos times treinados por Coudet. O Inter está com uma postura mais adiantada em campo, seja na marcação, seja na organização do ataque, mas ainda é um time que joga com muito pouca intensidade, principalmente na recuperação da bola, e com pouca agressividade, até o momento preferindo ficar com a bola entre defensores do que partir com velocidade para o ataque.

Algumas coisas devem ser pontuadas, contudo. Até o momento, ninguém atacou o Inter, apenas contra-ataques, e jogamos contra times com 10 jogadores atrás da linha da bola. Isso faz mais diferença em times pouco entrosados, mas afeta também os que jogam junto há mais tempo. A dificuldade contra times que se postam na frente da área não é exclusividade do Inter, mas as limitações existem.

Neste fim de semana, Corinthians e SP perderam, o co-irmão também e Palmeiras teve imensas dificuldades contra a Ponte Preta.

Isso tudo serve como ponderação, mas acho que já seria possível mostrar um pouco mais de agressividade no ataque do que tem sido mostrado até agora.
Não foi diferente contra o Novo Hamburgo, onde repetimos o esquema tático, a escalação  e a pouca criatividade. Ainda que com boas conclusões de fora da área, o time carece de conjunto, de um futebol mais coletivo e objetivo quando chega no último terço do campo.

Certo que parece não ter as peças necessárias, pois Galhardo não é centroavante mesmo, só que  esses jogadores podem mais que o apresentado, pois parece que falta óleo na engrenagem.

Coudet tem créditos, muitos, e parece trabalhar por etapas, testando a paciência do torcedor com Uendel, por exemplo. Já deu mais chances a Sarrafiore em um mês do que Odair em dois anos, e já temos mais guris com 90 minutos seguidos do que em todos os jogos dos últimos 4 anos. Mas ainda não temos mecânica de jogo e movimentações coordenadas na hora de atacar, com dois, três, quatro ou cinco.

Jonnhy tem sido a melhor surpresa até agora, e Nonato a decepção, mas é muito cedo para concluir alguma coisa, principalmente porque, repito, ainda não fomos atacados.

O maior problemática é que terça já temos decisão, e precisamos de gols.

p.s.:vi Ponte e Palmeiras, e gostei do Saraiva, João Paulo e do ponta direita que não lembro o nome.

 

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