4.3
(11)

Não assisti ao jogo contra o São José, tinha programado ir ao estádio, mas terminei viajando com a família. Consegui assistir 4 minutos de melhores momentos, que não servem pra nada em termos de análise, exceto pelos gols. E mesmo assim, fora do momento do jogo.

Sobre os gols, Wanderson é um baita jogador, ainda não deslanchou esse ano, como o resto do time, mas  tem inteligência fora da curva. PH é goleador, e Lucca fez o primeiro dele, típico de centroavante.

De resto, só se fala em contratações. Aranguiz e Luiz Adriano confirmados, e parece que só Luiz Adriano chega para o Gauchão, embora Aranguiz possa chegar antes de Julho, quando Valência chega.

Não seriam minhas contratações dos sonhos, creio que Faravelli, que jogou ontem contra o Fla, seria mais barato que Aranguiz, com a mesma resposta, mas não vou falar do chileno sem vê-lo jogar antes. Mesmo não sendo o mesmo de anos atrás, acho que sobra no Brasil e pode encaixar no time. Preocupa a idade e forma física (lesões).

Não espero muito do Luiz Adriano, talvez experiência. Não seria minha opção, mas Mercado também não era.

Lembro pouco do Valência, mas agrada o tipo de jogador, e, com certeza, sobe a régua. Também vou esperar jogar para falar sobre, pois aqui as demandas são diferentes.

Meu ponto principal, contudo, é que o Inter não trouxe ainda sua maior carência, o primeiro volante. Creio que Mano vá preservar Johnny e Baralhas para o greNal, colocando Matheus Dias e alguém no lugar do De Pena, talvez Estevão ou Lucas Ramos, para que possamos avaliar os guris por mais tempo, mas é fato que ainda não encontramos uma forma de jogar sem Gabriel. (De outro lado, há uma certa alegria em não termos um primeiro volante)

Cuellar seria a opção, não sei se os negócios esfriaram, mas é jogador que resolveria o problema e ainda criaria uma dúvida sobre a segunda posição do meio, permitindo que Mano tivesse alternativas de montagem do time. As notícias indicam um caminho difícil, ou caro, mas é a posição que montou o time do Inter ano passado, e nossa maior carência desde a lesão de Gabriel.

Toda a mecânica do time, desde a subida de Bustos até os avanços do Renê, dependem de uma cobertura com velocidade e posicionamento, que Johnny não consegue oferecer, e não vimos outro tentar.

Esse é o calcanhar de aquiles de Mano, e não parece ter a devida atenção, nem mesmo dele.

Para a zaga, com menos pompa, Nico Hernadez, outro que não lembro, tal qual não conhecia De Pena, Wanderson ou Kaíque. Não tínhamos zagueiros canhotos, e ainda que não fosse essencial, é importante, esperando que não signifique que Vitão não fica. Aliás, o Inter precisa de um modelo de negócio para adquirir Vitão, porque, penso, será logo vendido por um valor muito maior, principalmente quando o time encaixar.

Minha preocupação, agora, é com o tempo, pois esperava reforços já para a fase de grupos da Libertadores e finais do Gauchão, e não vieram. Entendo a penúria econômica do clube e até acredito em certo planejamento visando vendas no meio do ano, com a janela mais favorável, mas receio que essas carências possam afetar o desempenho, inclusive o financeiro.

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