Mauro Loch

CONTRA TUDO E CONTRA TODOS II

4.8
(18)

Depois da patuscada coletiva contra o Sport, conseguimos a duras penas vencer o Vasco, em jogo com nova polêmica da arbitragem.

O outro post com o título que plagiei já dizia que era o Inter contra tudo e contra todos, e contra o próprio Inter, como vimos no jogo contra o Sport. Não é só Uendel, nem só quem  o escala, mas também quem o mantém no grupo. De qualquer forma, Dourado, que fez o time renascer, também se ocupou de falhar naquele jogo, como quase toda a defesa.

Já em São Januário, a falha foi tática. Depois de amassar o Vasco nos primeiros minutos, veio o gol e o Inter novamente recuou. É algo muito arraigado, pois qualquer treinador que esteja na casamata, repete o script, e Abel o assume como modelo de jogo.

Difícil falar mal, pois é o modelo que nos levou a disputar o título dependendo de nossas forças apenas, e rogando não haver interferências externas, cada vez mais evidentes, mas talvez não tão influentes.

No post anterior, ou no editorial anterior, o Boss bem caracterizou os absurdos, aos quais somo as intragáveis narrações dos que transmitem os jogos.

Por isso é contra tudo, contra todos, e contra essa mania de parar de jogar quando faz o resultado mísero, que pode ser desfeito em uma bola espirrada somada à péssima interpretação de um árbitro inseguro.

Mas, repito, difícil falar mal do que nos leva a uma final de campeonato no Maracanã, mesmo na era dos pontos corridos, contra o time mais amado do Brasil. Não é a primeira vez que decidimos título em final, mesmo que esses jogadores não entendam muito o que é isso.

Também é importante dizer que só é final de verdade para o Inter, pois o único que pode ser campeão na rodada é o Inter, ou seja, somos o time a ser batido, ainda que na casa do adversário.

Retomando o jogo contra o Vasco, a pressão seria grande, pois os cruz-maltinos estão flertando com o rebaixamento. Abel montou um time para jogar no contra-ataque, com a velocidade objetiva de Caio Vidal, mas Mauricio confesso que ainda não entendi, e menos ainda sua saída para o ingresso do insosso Lindoso.

O Inter bloqueou bem as investidas do Vasco, que não teve suas estrelas em dia inspirado, e não conseguia superar o esquema defensivo adotado depois do primeiro gol. A impressão era que a vitória sairia ao natural, tamanhos os erros dos vascaínos nos passes, só que o Inter também internalizou a suficiência do placar mínimo e pagou pra ver. Graças ao Cano, os pequenos esforços não resultaram em prejuízo maior, embora Cuesta seja um prejuízo muito relevante.

Novamente é contra tudo e contra todos, contra o próprio Inter e suas escolhas, mas quem diria que as estrelas de campeonatos seriam Chico Spina e Gabiru?

 

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