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Mais um final de semana sem jogos do time principal do Internacional, ficamos apenas com a vitória do sub-20 no gauchão, mantendo a hegemonia dos últimos anos, curiosamente no período em que quase ninguém da base se firma no principal. Mas é outro assunto.

Encerrada a temporada em Atibaia, o goleador dos treinamentos é Trellez, que balançou as redes contra times da segunda e terceira divisões, e o faz disputar posição talvez com Pedro Lucas, talvez com Sobis, na sucessão (ausências) de Guerrero. Trellez foi pedido de Odair, segundo a imprensa, e não me espanta a insistência, mesmo depois de nada ter feito de bom contra times também de segunda e terceira divisões no Gauchão.

A desculpa usada foi problemas físicos que o atrapalharam.

A imprensa noticiou, também, que o Inter utilizou 3 times, um titular, um reserva e um terceiro, onde, curiosamente, figurava Parede, o recente queridinho do treinador para todas as opções. Pottker figurou no reserva, com Sarrafiore. Por isso bem possível que novamente desfile nos campos com suas corridas de cabeça baixa e siga desperdiçando gols inacreditáveis.

Moledo ainda não está recuperado, não participou dos jogos e ficou no retreinamento. Ao que tudo indica, estará pronto para os jogos das copas Brasil e Libertadores, o que é um reforço considerável.

A discussão será, certamente, priorizar alguma competição e escolher em qual jogo ou jogos o time usará reservas ou time alternativo para encarar adversários. Não tenho muito problema com isso, acredito que quase todos os times farão o mesmo, priorizando uma ou duas competições, deixando de lado aquela em que poderá haver recuperação, a mais longa, o brasileirão de pontos corridos.

É uma jogada meio óbvia, os mata-matas são tiro curto e nas competições que rendem mais dinheiro. Classificação para as outras fases das copas significa uma bolada maior, muito interessante para quem tem deficiência no orçamento. Um título em alguma das copas também significa um belo encaixe, além da segurança de participar no ano seguinte da mesma divisão dos recursos.

Mas temos que lembrar que o Inter foi beneficiado, ano passado, exatamente por não ter que priorizar competição, e alcançou um resultado inesperado nos pontos corridos, que supostamente não alcançaria se os outros times envolvidos em duas ou mais competições tivessem jogado sempre com força máxima. Supostamente.

Reitero que não vejo problema em poupar jogadores, mas não vi Odair montar um segundo time competitivo, mesmo sabendo que estaria em três competições simultâneas, e provavelmente precisaria disso. Odair usou o Gauchão para testar titulares, montar um time, e esqueceu completamente de estruturar uma forma de jogar com um segundo time sem jogadores diferenciados como Guerrero, como tem sido Cuesta, Moledo e outros.

Mais uma falha no planejamento e na antecipação do que poderia ocorrer no ano. O calendário era conhecido desde o início do ano, das três competições, e a quarta, e menos interessante delas, o gauchão, serviu de quase nada para planejar o ano.

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