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Já que não temos a prática de futebol nesta semana, vamos para a teoria.

O título não é uma contagem regressiva, mas o número de volantes de um time. É polêmica certa esse número, principalmente para quem já jogou com Falcão, Caçapava, Batista, Anselmo, Fabinho, Aranguiz e Perdigão.

Também é polêmica mundial, analisando times grandes do continente europeu e nossos hermanos mais ao sul, embora os próximos da linha do equador tenham apresentado bons times ultimamente.

Há quem acredite piamente que esse número importa, há que replique com o ditado popular de que 1 é pouco, dois é bom e três é demais, e praticamente não há defensores abertos de 4 volantes na mesma equipe, embora possam ser ouvidos aplausos sorrateiros quando isso acontece.

Na verdade, o próprio nome da função começa a ser contestado, notadamente após uma frete de recuo de meias para a função de marcação, e times apresentado marcadores com habilidades não muito frequentes na função.

Tivemos volantes clássicos, aquele cuja função destruidora não era a principal, mas a única, e não entro no mérito se tal ou qual jogador detinha condições para algo mais, porque sua função era unicamente destruidora.

Particularmente, prefiro jogadores mais funcionais, que consigam ser destruidores, ainda que não tão exímios, mas também agreguem funções relacionada ao passe e ao objetivo maior, aquele mero detalhe do gol.

Para desespero do Sandro Luís, defendo algumas qualidades do Dourado, nosso destruidor de plantão, assim como reconheço seus defeitos, principalmente a lentidão, e inúmeras vezes disse que gostaria muito de ver nosso time sem um destruidor nato; mas vejo dificuldades em pensar um time com essa formatação devido ao nosso recente passado de adoração por brucutus na montagem dos times e no aproveitamento da base.

Gostaria muito de ver uma formação, com o elenco atual, com o meio composto por Edenilson, Gutierrez, Camilo e D’Ale, ou, para falar de outra forma, com esses jogadores de meio campo todos no time, sem Dourado, sem Charles, sem um destruidor vocacionado.

Já comentei que, para quem jogou ano passado com Bob, Fabinho e Anselmo no mesmo time, seria uma evolução rápida demais, talvez traumática, mas não houve trauma maior que a queda, então valeria a pena arriscar.

Amanhã jogaremos contra o pior time do momento da série B, e teremos a chance de repetir o time 3 vezes consecutivas, algo que não acontece há muito tempo. Por um lado, isso é bom, mas fico pensando se não seria o exato momento de, logo após o início do jogo, sentindo a temperatura da partida, tentar um jogo mais ousado, mexer na equipe buscando alternativas, sepultando essa necessidade histórica de jogar com um sujeito que todos chamam de volante.

 

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