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Tenho duas notícias, uma boa e outra ruim, pra compartilhar. A boa notícia é que consegui cumprir minha meta de 2018, que eu já havia compartilhado com vocês: sobrevivi!

A má notícia é que no último mês desse ano infernal para mim eu perdi meu cachorro… mais precisamente no dia 13 de dezembro. Ele já vinha a algum tempo doentinho, estava com sopro no coração e requeria alguns cuidados especiais. Depois a saúde dele se deteriorou mais um pouco e num dos exames que fizemos foi identificado um tumor no baço (não definido se benigno ou maligno). Mas, o pobre não podia mais nem fazer assepsia nos dentes por causa do coração, imagine então tirar o baço! Nisso, fomos cuidando dele da melhor forma possível.

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Quando em julho uma coleira anti-pulgas o intoxicou ele nunca mais voltou a ser o mesmo. Dica de compra: Seresto, da Bayer, não compre! É uma bosta! Aliás, nunca compre uma coleira antipulgas pro seu animal de estimação. Numa manhã fria de julho, como de costume, acordei cedo e o chamei. Ele foi tomar água e quando veio todo feliz pro meu lado para o passeio matinal e a tradicional “sessão de descarrego” ele perdeu as patas da frente, simplesmente e do nada bambearam, e ele caiu de focinho no chão. Tive de ligar para o veterinário oficial dele a 500 km, porque eu desconfiava da coleira e a veterinária local jurava de pés juntos que não tinha nenhuma relação. De pronto o médico mandou tirar a maldita coleira e acompanhar para, de onde estávamos, começar o processo de desintoxicação. O doutor Renato da clinica Vittafort (em Santa Maria) é o melhor veterinário que conheço, tanto que disso o Pepe sarou. Mas a saúde dele passou a ficar debilitada cada vez mais rápido. Tanto, que chegou um dia em que foi sugerido que fizéssemos eutanásia. Não permiti. Foi Deus quem me deu ele (achei na estrada) seria Deus quem iria tirar ele de mim, era um mantram pra mim. Confesso que mesmo desenganado a gente sempre nutre um fiozinho de esperança de um milagre, mas nem sempre somos atendidos e alguns dias depois dessa conversa ele descansou. Um dia ainda vou fazer uma postagem dedicada a ele. Hoje ainda não…

Nisso, juntando todos os acontecimentos do ano eu me desliguei emocionalmente das coisas do INTER e de tantas outras coisas. Fui levando os dias da melhor maneira que conseguia, pegava alguma informação aqui, outra ali… Feliz pelo quase título.

Até que um dia… uma manchete bomba: Corrupção no INTER!

Vocês precisavam ver a minha cara de surpresa! Ironia. Precisavam ver, na verdade, a cara de NÃO surpresa.

“Corrupção? Sério? A vá! Capaz?!”

Até as peças de meio fio da rua já desconfiavam que nesse lixo tira chorume, mas isso agora é a grande bomba!

Um gestor que teve muitas das suas atitudes questionadas por boa parte da torcida (pelo menos, de certeza, a fração que frequenta aqui), que tem coragem de por abaixo uma parte da arquibancada ainda sem ter autorização para obra e usando uma empresa com suspeitas de ligação com a sua pessoa… vai ter medo de fazer o quê? Ele acredita estar num patamar acima… afinal, torcedor apenas torce, não é mesmo?

Não desejo nenhum mal a quem tem por hobby nos fazer de trouxas, nenhum…  é gastar energia a toa. É como o brasileirão de 2005. Se um dia me dessem o troféu: toma! Tu é o campeão de fato! Na manhã seguinte eu ia lá doar ao pão dos pobres.

Entendam melhor o que digo: não tem sentido emocionalmente fazer de conta que se vive ou viveu uma coisa que não foi vivida. Nenhum sentido! O abalo moral foi feito e o tempo não volta. Por outro lado, não entendam que isso exime de ressarcimento e punição. Muito pelo contrário! Eu sou bem radical nisso. Cada moedinha que saiu indevidamente deve voltar e com a devida correção monetária. Os culpados devem ser severamente punidos! Além de serem, essas pessoas, proibidas de voltarem a exercer qualquer atividade ligada ao clube… QUALQUER! Proibidos até de entrar no estádio como torcedor comum. E mais! Se descoberto que alguém faz papel de procurador a quem lesou o clube deveria ser preso. E mais uma, essa é contrária a nossa constituição federal, mas na Republica Federativa do Cristian, se ela existisse, quem se aproveitasse da função pra roubar deveria ser condenado a morte. Pensem comigo, se a pessoa não consegue honrar uma relação de fidúcia que foi estabelecida e ainda lesa quem confiou nela que condição tem de viver em sociedade?

Mas, radicalismos a parte, ficam agora fundamentadas nossas suspeitas sobre alguns contratos que foram firmados onde o valor era inversamente proporcional ao talento apresentado e a capacidade de gerar valor do atleta questionado.

Todos tem altos e baixos na sua vida profissional. Isso é fato e inegável. Ponto. Por exemplo, hoje acordei de ressaca. Mas, vocês sabem que, dentro de uma média, o trabalho da postagem vai ter um nível X. Terão dias raros de super-textos (ainda espero esse dia) outros de uma argumentação mais medíocre… mas vocês sabem o que esperar do sujeito do exemplo, no caso eu. Resumindo: todo profissional tem um perfil.

Nunca seria explicável hoje o Boss, por exemplo, me pagar o mesmo que o Dan Brown recebeu pelo Código Da Vinci OU o mesmo que recebeu a tia lá das chicotadas (E. L. James) pelos seus 50 tons de cinza. Pode ser que um dia eu escreva um Decameron ou uma Divina Comédia… MAS, até lá, mesmo que eu ficasse bem feliz em receber o Louis ia ser chamado no mínimo de louco e burro por fazer isso.

Vamos evoluir essa ideia mais um pouco: supomos que eu trago debaixo do braço o manuscrito de dois livros e quero que o Louis os publique. Um título novo: Harry Potter, outro mais clássico: Marimbondos de Fogo. Ele lê os dois e acha mais interessante a história do menininho que está aprendendo a fazer mágica com sua varinha do que os poemas dos insetos flamejantes… Digo a ele que acredito que os dois podem vender muito e o Cruzeiro está oferecendo R$ 500 mil por mês pelos Marimbondos e o Flamengo ofereceu R$ 500 mil pelo menininho da vareta mágica. Nenhum dos dois foi publicado ainda, então que nome damos ao ato de investir num ou no outro? Uma aposta! E como a gente aposta? Conheço duas opções: usa o dinheiro que tem e que não fará falta para as despesas do dia a dia; OU volta pra casa sem calças, aliás nem volta pra casa porque apostou a casa também.

Entendem agora como a gestão de talentos do Inter não faz sentido?

Alguns jornalistas já chamaram de talento do Presidente ou do Vice de futebol, arrojo, gasto necessário… Mas, quando usam pra isso um dinheiro que não é seu pra fazer escolhas e apostas bem questionáveis e que em hipótese alguma colocaria seu próprio patrimônio eu só sei chamar de uma coisa: vigarice.

 

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