Era uma vez no oeste…

Mais um ano termina… O “ano termina, e nasce outra vez”…

Parece a música da Simone, mas é mais uma temporada do Inter água e sal. Alguém sabe me dizer o que temos de novo efetivamente?

Eu já fui pró-paciência… hoje me pergunto se já não tivemos paciência demais, uma vez que nosso último grande título de expressão foi em 2010. Logo, se bobear mais um pouco, o Sasha vai dançar uma valsa pra nós.

É culpa dessa direção? Não e sim. Deixe-me explicar: além de não termos mais bobos no futebol, como diria Galvão, eu não sei até que grau estava envolvida a direção atual nos eventos passados.

Ter perdido o Campeonato Brasileiro de 2020 ainda me causa remorso. Acredito que mais do que em alguns dos jogadores envolvidos em jogos que poderiam ter jogado com mais vontade. Especialmente jogadores aqueles que se arrastavam em campo, mesmo recebendo um salário de seis dígitos rigorosamente em dia. Por isso, pergunto novamente: o que temos de novo?

D’ Alessandro? Que se aposentou do futebol profissional em 2015 e virou líder de torcida? Esse que, na primeira oportunidade, quando fizer um lance de efeito ou marcar um gol vai dizer que é um gênio, ao passo que se a coisa ficar ruim diz que pula da barca porque a vida dele não acaba aqui. Ressalva seja feita que ele deve estar em melhor forma do que em 2010 (quando corria 20 metros e se arrastava 100). Porém, a idade pesa, meus desde de 2015 até hoje ele está sendo o mesmo que hoje: superestimado.

Dourado? Acho que ele nunca voltou das olímpiadas… Eu ainda procuro aquele Dourado que apareceu no Inter em suas primeiras temporadas no futebol profissional. Por favor me tragam ele de volta aquele antigo ou mandem esse atual tomar novos ares fora.

Por outro lado, verdade seja dita e justiça seja feita, dessa vez, pelo menos, estamos buscando jogadores com menos de 30 anos. O que para mim é um fato realmente novo. Íamos pelo mesmo caminho de um certo clube gaúcho que investiu R$ 400 milhões em jogadores “top” pra ver o time ser rebaixado. Acho só que eles erraram o ano, o elenco seria “Top” mesmo se o ano fosse 2015.

De 2010 para cá já fomos envergonhados, rebaixados, achincalhados, humilhados, testados… assim, frente a tudo isso, não me peçam mais paciência, apenas joguem o seu melhor e provem que eu estou errado.