Cristian

Dicas a Um Novo Colunista

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“I speake HATE”

 

Normalmente a parte mais difícil de um novo post é o título. Isso reside no fato de que as vezes se tem muito assunto para tratar, outras vezes o assunto é nenhum e nisso, nos dois casos, o título ajuda a dar um rumo.

Em outros momentos o corpo do texto é a parte mais complicada, seja pela sobra ou pela escassez de argumentos…

E enquanto alinhavava isso na mente, vinha eu pensando em Minhas Gerais. Por que Diacho, eu pensava nas Minas Gerais, uai? Não sei, Apenas pensava… Me parece ser um lugar bacana. Por exemplo, Vila Rica e arredores, de onde saiu mais ouro no auge do período de exploração do que saiu de toda a América espanhola durante todo o período de colonização. Mas, nada disso! A maior riqueza que vejo são outras três: as mineiras, obviamente; a cachaça de minha amada caipirinha; e o Sepultura, que saiu das “dirty streets” de Belô – Belo Horizonte para os chegados. Mas curto o Sepultura de raiz, Cavalera Brothers e Andreas Kisser destruindo na guitarra enquanto o Paulo aprendia a tocar baixo. Talvez por isso as Minas Gerais tenha tomado conta de meu pensamento, pelo fato de que o INTER sem o D’Alessandro, comparando os últimos anos, é como o Sepultura sem os Cavalera: tem a história, mas não tem a mesma identidade.

“Oh! Minhas Gerais!”

Mas esperar que D’Alessandro e Danilo Fernandes resolvam sozinhos é o mesmo que eu esperar ver o sepultura voltar a tocar na formação original e ter os mesmos resultados.

O porteño tem suas limitações de idade, já o nosso arqueiro, apesar de monstro debaixo dos paus tem suas limitações também. Limitações todos temos, é verdade. Mas o problema é a falta de complementos na equipe. Quem são as outras nove peças?

E nisso cabe uma confissão: eu não pago mensalidade do INTER desde que acreditei que o Paulão ia ser peça fundamental a nos rebaixar e o Falcão foi demitido, a exatos cinco meses, ou seis mensalidades (como preferirem). Sejamos justos, Paulão com ajuda de seus amigos Alex, Anderson, Gefferson e Sasha… Só pra citar alguns.

Meu medo é que o Paulão siga jogando e eu seja exluído do quadro de sócios do INTER. Mas fato é que não vou dar nenhum centavo que não seja para a rescisão do zagueiro de Champions League.

Não adianta ter D’Alessandro e Seijas destruindo no meio campo, Danilo pegando tudo no gol se seguirmos com o mesmo furo em nossa defesa. Não adianta!

Enquanto o Alex anda em carro que custa mais de 300 mil “cruzeiros”, Anderson recebe mais ou menos meio milhão por mês, segundo boatos… Nós temos a vergonha de ver nosso time favorito ser rebaixado de categoria.

O escudo e o manto rubro são nossas únicas riquezas e a dignidade nossa solitária exigência. Nem isso eles conseguiram preservar, esses arremedos de homem.

E olha que se esforçaram pra conseguir rebaixar o time. Há rumores de que teve jogadores pressionando por bicho extra pra salvar o time… Bicho extra pra fazer o básico? Por favor!

A direção deveria ter deve dar nome aos bois quando surge um fato assim. Como foi com o Wiliams, que queria forçar sua saída. Que treine com os fraudinhas!

Sinceramente, não vejo erro em um jogador do Inter ganhar 200, 300 ou até 500 “piletas” (milhar do “pila”) por mês – é um dos maiores clubes do mundo e isso tem seu custo. O que me incomoda é QUEM está recebendo isso de salário e qual o serviço que está sendo entregue. O que acaba mexendo com meus brios é fazerem do INTER um trampolim, como faz algum amigo nosso que passa num cabaré apenas para beber umas cervejas por falta de ambiente melhor. O dirigente que for conivente com isso só existem duas explicações: ou é cúmplice ou é frouxo.

Por isso eu digo, se forem escrever, escrevam o que pensam e o que sentem, menos que isso é ser omisso.

 

 

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