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Isso foi para a lista de “coisas a fazer antes de morrer”

Já não temos mais fôlego para reclamar das mesmas coisas. Começando pelo ponto que reclamar já é uma coisa por sí só cansativa e antinatural. Nosso cérebro não processa informações negativas. Talvez, por isso, tamanha dificuldade em aturar o INTER dos últimos anos.

Por exemplo, se alguém disser: “NÃO faça nada”. Você se imagina não fazendo alguma coisa. Se a pessoa completar com a frase “NÃO se jogue pela janela”, num primeiro momento seu cérebro imagina seu corpo se projetando pelo ar para depois ver-se não caindo pela janela. É a natureza das coisas.

Assim, a parte de eu estar exagerando na leitura de livros de psicologia, convenhamos que as atuações pífias do time, onde alguns “craques” dizem que é normal ser medíocre, não ajudam. Aí não tem paciência que aguente… cansa!

Não consigo pensar em nada mais adequado e educado do que: “Ernando, vai tomar no teu cú!”

Conformismo! Essa seria a palavra pra definir o espírito da equipe nos últimos anos. Se o time perde por 1, 2… 5, 6 gols a cara é de: “Ha! Acontece. Foi um dia ruim”. Não existe indignação, revolta, vontade de ser o melhor… Falta BRIO!

Parece que levantam da cama todos os dias apenas para garantir o dinheiro que irá bancar as selfies estilosas nas redes sociais. Nunca para fazer história e fazer diferença no mundo. Parece que a conseqüência (fama) é o objetivo e o artigo principal (resultados) é secundário. E depois nós, torcedores que apenas torcem, é quem somos os insensíveis e aqueles que não entendem do esporte?

O cara joga 15 minutos mais ou menos e já pensa ser o novo Falcão. Mas, parte da culpa é nossa por ajudar a inflar esses egos mimados e ricos.

Caso os jogadores não saibam ou não lembrem mais…

A última grande partida do INTER que eu lembro de ter tido gosto e prazer em assistir foi o jogo de ida contra o Chivas pela final da Libertadores… isso lá pelo ano de 2010. O resto foi um amontoado de atuações irregulares que trouxeram resultados.

Assim como o caso do rebaixamento em que ano após ano os resultados iam mostrando que o caminho estava sendo aberto para o descenso. Mas, como um motociclista daqueles shows de salto, ano a ano iam aumentando o tamanho do desafio na mesma proporção que a soberba crescia… até que aconteceu a queda.

Robbie Maddison’s 2008 New Year’s Eve jump

For more motorsports, visit http://win.gs/1exDN2F Robbie Maddison achieves the impossible, jumping his motorcycle to the top of the Arc de Triomphe at the Paris Las Vegas. Then he came down. Congratulations Robbie. http://redbullnewyearnolimits.com _ Experience the world of Red Bull like you have never seen it before.

Cansa tanto falar da mesma coisa que vou trocar de futebol. Agora falarei do Futebol Americano.

Ponto, nova linha, travessão…

– Ontem era a final do campeonato da NFL (Liga de Futebol Norte-americano), chamado de Super Bowl. Era a edição 51 do evento. O Brasileirão deles funciona dividindo o país em duas “ligas” e o campeão de cada liga vai para o Super Bowl e lá é decidido quem é o campeão nacional.

Eu gosto dos esportes dos americanos do norte e tenho meus times favoritos: no Baseball sou um Yankee fan doente. No Basquete torço pelos Bulls influenciado pelo Michael Jordan. Quanto ao hóquei acompanho os Rangers. Já no Futebol Americano não tenho uma grande preferência, simpatizo com os Giants e os Jets por serem de Nova York, com os Patriots influenciado pela Gisele Bündchen e pelos Dolphins pra não ser expulso do blog (time favorito do Boss, que odeia o New England Patriots).

O que disse o colunista antes de ser demitido? “Go Pats!”

Pois bem, obviamente ontem peguei uma cerveja e parei em frente a TV para assistir a grande final. Para os que não conhecem, o jogo é dividido em quatro tempos de 15 minutos e a maior pontuação é o “Touch Down”, que acontece quando um dos times consegue que um dos seus jogadores ultrapasse a “linha de fundo” do adversário. Pode-se dizer que equivale a um gol.

Bo Jackson’s Iconic 91-Yard TD & Into The Tunnel! | This Day in NFL History (11/30/87)

Check out one of the mot iconic runs in NFL History, Bo Jackson’s 91 Yard run versus the Seattle Seahawks on Monday Night Football November 30th, 1987. Subscribe to the NFL YouTube channel to see immediate in-game highlights from your favorite teams and players, daily fantasy football updates, all your favorite NFL Network podcasts, and more!

Para minha decepção, na metade do terceiro quarto de 15 minutos, os Patriots estavam perdendo por 28×3. Seria mais ou menos como estar aos 20 do segundo tempo perdendo de 5 x 1/2 no nosso velho e bom futebol. A probabilidade de reverter o placar era quase a mesma chance que a seleção de futebol do Brasil teve de virar o placar do 7×1. Ainda mais eu, acostumado a acompanhar o INTER. Logo eu…

What a wild game.

157.3k Likes, 999 Comments – SportsCenter (@sportscenter) on Instagram: “What a wild game.”

Sem chance? Que nada! Os caras dos Patriots não se entregaram. Acreditaram e, ponto a ponto, foram buscando o empate. Conseguiram igualar o placar e com isso levar o jogo para a prorrogação. Então, no tempo extra, marcaram um Touch Down que lhes trouxe a quinta conquista nacional. Incrível! Enredo digno de roteiro para filme. Mas aconteceu, de verdade e ao vivo.

Imagino que o Patriots adotou a filosofia do Capitão Nascimento: se é pra cair, vamos cair atirando! Quanta diferença quando a equipe tem brio… #MerecemosMais

 

#estadiocampeaodetudo

estadiocampeaodetudo Há quem diga que um estádio é apenas um monte de concreto, uma edificação. O Beira-Rio é único, disso tenho certeza. Não há outro estádio no mundo construído sobre as águas de um rio. E levantado por sua própria torcida, existe algo mais emocionante que isso ?

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