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Sábado, após o jogo contra Chapecoense, recebi uma mensagem no celular: acabou Brasileirão! Era o Louis, furioso e com razão. Num primeiro momento a impressão que eu tive foi de que ele tinha ficado com essa sensação de que não teremos mais chance do campeonato por conta da derrota. Depois ele explicou que o campeonato havia terminado porque entramos em campo para estrear no Campeonato Brasileiro usando um time reserva mesmo estando já classificado e em primeiro no grupo na Libertadores.

Realmente, não posso tirar a razão dele. Ainda mais por lembrar que desde que comecei a acompanhar o Blog Vermelho como leitor, eu sempre escrevi nos comentários que no Brasileirão por pontos corridos a derrota e um empate praticamente se equivalem, pois, três empates consecutivos equivale a uma vitória e duas derrotas na pontuação final. Simples assim! Ou seja, para quem almeja o título de campeão é um resultado pífio (sem trocadilhos com nossos dirigentes).

Então, não me resta outra conclusão de que o fato de perdemos o campeonato ano após ano, década após década, é por que os dirigentes são burros! Por que os técnicos são burros! E por que nós mesmos, a torcida, também somos burros! E onde se expressa esse tão baixo Quociente de Inteligência? No fato de valorizarmos o empate quase tanto quanto a vitória. Que burrice! O raciocínio do campeonato de pontos corridos não deveria ser o mesmo usado no mata-mata.

Isso se expressou ao máximo no ano do nosso rebaixamento com a maior e mais vergonhosa sequencia de jogos sem uma vitória da história do campeonato. Parabéns Celso Roth e demais envolvidos!

A comprovação matemática dessa observação poderia ser feito pelo brilhante Eneas Gesing, nosso ex-colunista e mago das estatísticas. Talvez esse se solidarize na dor e torture os números até eles dizerem a verdade. Por enquanto vamos ficar apenas com a minha impressão.

Eu acredito que a diferença entre o campeão e os demais consiste basicamente no número maior de vitórias e o resultado do confronto direto contra os seus principais concorrentes. Minha intuição diz que o campeão tem o maior número de vitórias e a maior soma de resultados positivos contra os maiores concorrentes ao títulos… Talvez, também, seja o que menos perde pontos para os que estão no final da tabela. Parece meio óbvio isso, não?

Mas isso não fica tão claro quanto o jogo está empatado e o técnico opta em preservar um time mais defensivo para garantir o mísero ponto do empate.

Então, parece que nesse campeonato os times se deram conta disso, pois, não houve nenhum empate na primeira rodada.

Dada a burrice que habita uma grande quantidade de cérebros no futebol profissional é possível de acreditar que isso foi apenas uma coincidência. É difícil de acreditar que os times estavam num espírito “banzai” de por em campo tudo de si para buscar a vitória ou nada.

Realmente não vou buscar comprovação matemática para esta impressão, mas parece uma consequência lógica se o time tem mais vitórias, se ganha dos adversários que são os maiores concorrentes e perde menos pontos para os demais concorrentes, parece lógico que vai resultar na conquista do título.

Tem gente que ainda acredita mais na surperstição do que na entrega de um trabalho de qualidade. A meia ou a camisa da sorte não valem mais do que o trabalho bem feito. O resultado é 99% suor e 1% sorte porque quanto mais você trabalha certo mais sorte tem!

Vamos seguir torcendo para que algum lampejo de inteligência chegue ao Beira-Rio… Só a vitória interessa! É preciso brigar por ela até o fim!

 

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