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Gosto de pensar que o Internacional tem de entrar sempre para vencer, jogos e campeonatos. Não fosse isso, não precisaria três jogadores ou mais por posição, que é a média que temos hoje em dia; daí para mais, inclusive. É claro que podemos discutir a qualidade de muitos que estão no grupo e talvez não devessem estar, mas duvido que a equipe que enfrentou as semifinais do Gauchão não dê conta, com alguns ajustes, de ficar pelo menos num meio de tabela no Campeonato Brasileiro. Convenhamos, que o futebol nacional vai de mal a pior.

Tanto por isso que eu quero vencer o nosso arquirrival e conquistar mais um Campeonato Gaúcho. Mas, em sempre existem muitos deles em nossa vida, não posso me empolgar com um título dum campeonato que já morreu e só falta tapar o caixão. Vale, principalmente, pela vitória em cima do tradicional adversário.

O povo do lado de lá, dirigentes, comissão técnica e etc., já tem certeza que serão os campeões e que os jogos contra o Colorado servem, tão somente, de protocolo. Mais por isso, ainda, que eu conto com o foco total dos jogadores para vencer não só a partida dentro do Beira Rio, mas fora de casa também. Tá mais que na hora de empurrar goela abaixo destes que vivem de Inter, mas não torcem para nós, o futebol de enganação que a horas eles vem mostrando e só anima essa imprensa deprimente que sobrou aqui no Rio Grande do Sul.

Não serão jogos fáceis, penso eu. O nosso lado direito é uma avenida e a manutenção de D’Alessandro, por ali, além de limitar sua atuação em pouco contribui, já que marcação nunca foi seu forte e não será agora, quase no fim da carreira, que haverá de aprender. Talvez fosse de se pensar num zagueiro ou volante por ali. Improvisação nunca é um grande negócio, mas não seria algo tão anormal para uma final, ora, pois bem lembro que em 1997 vencemos o coirmão com o volante paraguaio Enciso pelo lado direito, o nosso melhor lateral naquela temporada, imperioso referir.

Estanca a sangria do lado direito, algo que o treinador tem que já ter visto, e avisa o povo do vestiário que não adianta fazer 2×0 e passar a dormir em campo que vamos vencer as duas, quem sabe de um jeito até mais fácil do que eu, ao menos, imagino.

No mais, essa final me faz lembrar 1997. Fizemos um campeonato meio capenga, tipo agora. E chegamos na final também por protocolo, já que o título estava definido para o lado de lá. Mas, como agora temos, um camisa 7 gastando a bola, “Uh Fabiano” e um camisa 9 que não perdoava, Christian. Passados 22 anos, chegamos com Nico Lopez gastando a bola com  a 7 e Guerrero um camisa 9 com letra maiúscula.

Claro que são jogadores diferentes, uma história diferente e um tempo diferente. De igual, só espero uma coisa: o título!

Vamos lutar, até morrer.

Seremos Campeões!

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