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O assunto já não é mais novo, mas, acerca do time, disposições táticas, acertos e desacertos do treinador, enfim, temos dois belos post’s nessa semana; ademais, daqui até domingo ainda é cedo para falar do time contra os alagoanos. Assim, trago um assunto que já abordei outrora: o material esportivo.

Também não é nada nova a informação que passaremos a vestir Adidas em 2020. Primeiro, porém, interessante abordar a última camisa principal lançada pela americana Nike enquanto “parceira” do Internacional. Gostaram? Representa mesmo uma homenagem ao time campeão invicto em 1979, nosso último título brasileiro, de referir?

Eu estava no jogo contra o Flamengo, no Beira-Rio, que foi o primeiro em casa logo após o lançamento dos novos uniformes. O frisson era tanto que eu sequer ousei tentar chegar na vitrine da loja, já que praticamente impossível. Dentro do estádio, não sei se por gosto dos torcedores ou mera coincidência, perto de mim somente torcedores vestindo a camisa branca, com a faixa branca em suposta alusão e homenagem à seleção do Peru. Confesso que, de perto, até gostei do modelo reserva. Meu contato com a camisa titular, efetivamente, foi agora, no domingo passado, quando meu primo Maicon apareceu com ela. No geral eu gostei, mas já estive mais animado para comprar uma, admito.

Mas surge uma questão importante: o Louis, no grupo dos colunistas, antes mesmo do lançamento oficial, divergiu quanto a “honestidade” do símbolo retrô, que na leitura dele não pode ser considerado uma homenagem ao Internacional de 1979, já que que da forma que está posto na camisa, efetivamente, fora usado mesmo em 1980. Sugeri (e saí correndo kkkk) que seria uma homenagem ao feito em si, o tricampeonato invicto, e não propriamente ao time de 1979. Discussão esta, todavia, que não ganhou muito destaque nem mesmo aqui nos comentários do BV.

Lamento, por fim, que a Nike tenha demorado tanto para apresentar camisas bonitas e, ainda assim, quando o fez, esqueceu das nossas criancinhas (até hoje meu filho não ganhou uma) e de que torcedores gostam de comprar camisa de goleiro. Eu, por exemplo.

Pois aquela clássica camisa vestida por André, em 1997, no melhor ano de sua carreira, aquela preta com o escudo no meio em cores invertidas, eu guardo como relíquia no armário que mantenho lá na casa dos meus pais. Camisa esta fornecida pela Adidas que, para alegria da imensa maioria da torcida, agora voltará a desenhar os mantos Colorados; e eu creio que não há dúvida que virão coisas bonitas por aí. Por mais que o boato que correu é de que a Nike nem queria mais ficar, o certo é que temos de elogiar a diretoria pela condução do processo, que trocou uma gigante por outra, contrário de uns e outros aí que usam a série b do material esportivo há anos.

Enfim, a tendência é que voltaremos a ter uma efetiva “parceira” na relação do marketing do Clube para conosco, além de camisas mais belas e que, sim, representam toda a grandiosidade que o Internacional tem a nível mundial.

O assunto, repiso, não é novo, mas acredito que era importante discutir por aqui. E o ônus de tanta roupa nova surgindo no Inter (parece que vem uma terceira opção – de cor preta, em agosto) é não falir quando o torcedor é daqueles que não deixa passar um modelo. Felizmente não sou mais assim. Até quando? Talvez até o próximo ano.

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