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Passada quase uma semana do último jogo fica até difícil ainda falar dele e, muito por isso, é que por vezes eu tenho me furtado de tratar do desempenho do time. Mas, hoje o farei. Obviamente, fiquei bastante irritado com a atuação da arbitragem em detrimento, mais uma vez, às pretensões do Internacional. Há muito isso vem acontecendo e o fatídico 2005 foi talvez o ápice, que parece se reviver a cada nova temporada.

Mas, não foi o árbitro que fez o Internacional empatar no Rio de Janeiro.

Não serei hipócrita em dizer que o Odair Hellmann não tem uma relevante contribuição por estarmos, ainda, disputando o título (acharam que eu iria vir hoje jogar a toalha? Claro que não! Seremos Campeões!) Porém, não posso ser incoerente comigo mesmo e fugir daquilo que já abordei por aqui anteriormente, nas vezes que tratei desse assunto. Parece-me que o Odair tem grandes chances de ser um vencedor em sua carreira, e aqui mesmo no Inter, mas ainda não está o suficientemente pronto para ser o treinador dum clube do nosso tamanho. Mesmo  o título brasileiro irá mudar minha opinião, podem ter certeza.

Dito isso, vamos para as suas teimosias e escolhas de caráter claramente duvidoso:

1 – A bem da verdade só temos um jeito de jogar (encontrado por Odair) e nele há a figura do centroavante raiz. Então, qual a razão para o Jonatan Alvez não ter iniciado a partida?

2 – O atacante Rossi é bom de marketing nas redes sociais e mostra raça e vontade em campo, mas começando um jogo nunca teve uma posição de destaque (quase chegou lá contra o Vitória na Bahia, mas esculhambou com aquele pênalti bisonho que bateu. Aliás, contra o Bahia lá foi talvez sua participação mais útil, no lance de origem do gol), então, pra que insistir? Aliás, até entrando no decorrer do jogo o Rossi não vem jogando bem;

3 – É inadmissível que o treinador, sabendo que o Vasco é um time modestíssimo, abdicou de atacar e buscar a vitória. O nosso gol esteve longe duma jogada de quem realmente estava querendo ganhar o jogo desde o princípio;

4 – Por méritos do Odair, Nico Lopes, enfim, encontrou uma forma de jogar e ser extremamente útil. Por que, pois, inutilizar o jogador como último homem? O uruguaio só entrou em campo depois que Alvez devolveu ele para sua melhor posição;

5 – Será que tem uma cartilha no Beira Rio quem impede substituições antes dos 25 minutos do segundo tempo? Contra o Vasco, salvo engano, nem foi feito a terceira…;

6 – Alguns jogadores entram e depois são esquecidos. Casos de Juan Alano (que nem morro de amores) e WS que, pelo que se tem visto, é nosso melhor atacante de lado que temos no grupo;

7 – A mesma cartilha impede de ir na base buscar soluções? Gabriel Dias de novo (não ganhamos nenhuma partida com ele de titular)? E o jovem Ramon, que vem gastando a bola? (já cansei de falar em Richard, Sarrafiore e etc…)

Enfim, todos os treinadores têm índices elevados de teimosia, mas Odair não se dá conta que as suas estão comprometendo o desempenho do time. Pouco me importa se o Rossi é um jogador de grupo e o Sarrafiore tem “só” 21 anos. Precisamos ganhar e isso é que deve ser o lema da vez. Em pouco mais de um mês acabou o ano, então, acorda treinador!

A teimosia, em regra geral, é a mais (im)perfeita manifestação da falta de convicção. E da falta de bala na agulha, também. Então, como vai ser Odair?

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