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Instigado pelo Gian Gomes, que tivera a honra de postar o primeiro comentário do pós jogo publicado aqui pelo Boss, no início da madrugada, resolvi acatar a sugestão para o título da minha publicação de hoje. Todavia, vou tomar uma licença poética e impor uma necessária dúvida ao alvitre proposto no comentário. Não posso, somente por causa duma vitória, em que pese maiúscula, mudar repentinamente a minha opinião.

Mas, por ontem, realmente, Odair Hellmann é digno de elogios. Sim, não lhe faltou coragem tampouco sobrou covardia.

O Internacional foi patrão no Gigante da Beira Rio. Em regra o é, convenhamos, mas não raro ganhamos mais na mística do que na bola. Ontem não. Ontem somente um time entrou em campo em busca da vitória e esse foi o Colorado. Do início ao fim o campeão só podia ser o Inter e ponto final. Alguém discute?

Nosso goleiro estava lá quando foi chamado e, nos pênaltis, foi quase que perfeito, não fosse aquele azar na quarta cobrança do adversário. Os laterais mais ou menos. Bruno enquanto esteve em campo e Uendel no primeiro tempo; segundo foi quase constrangedor. A dupla de zaga do Internacional brinca de jogar futebol; Moledo ganhou todas as disputas e Cuesta além de tudo ainda fez um gol legítimo e muitíssimo mal anulado, a meu ver. Lindoso se credencia a ser titular, Edenilson é o melhor jogador do time, Patrick fez o gol e jogou bem (mas nunca mais deixem bater pênalti). Nico segue devendo e Guerrero esteve longe da sua melhor jornada, mas segura a dupla de zaga adversária e é batedor de pênalti. Por fim, falo de D’Alessandro. Impossível que siga sendo expulso por destempero próprio ainda. Mas, afora isso, foi o patrão do time em campo. Gostem dele ou não. Por tudo isso, dou nota 7,5 para o time ontem. Esse meio ponto é graças a atuação do gandula, que teve uma queda espetacular e amarelou o jogador adversário.

Já Odair, como aqui já fora dito, ontem digno de elogios. Primeiro, achei estranha a substituição de Bruno por Nonato, o que em princípio desnorteou um pouco a meia cancha Colorada, mas depois se mostrara uma decisão interessante, visto que até na lateral Edenilson sobra (com exceção duma falta boba que fez no bico da grande área quase no fim do jogo). Já o ingresso de Wellington Silva no lugar do já cambaleante Uendel foi, de fato, uma substituição de quem queria ganhar o jogo e sabia que podia. O segundo gol era tão possível que aconteceu. Quisera a arbitragem e o destino, contudo, que fosse um pouco mais sofrido, com a malfadada decisão por pênaltis.

Por ontem, Odair merece um título quase que a seu favor. Mas não se apagam automaticamente os problemas. Que Odair tenha, enfim, aprendido com ele mesmo que o time que ele treina é o Sport Club Internacional. Que tem um dos estádios mais bonitos e imponentes do mundo; que tem a torcida mais apaixonada do Brasil; que é Campeão do Mundo, duas vezes da Libertadores, tri brasileiro, sendo o único invicto. É um clube protagonista e que nunca, repiso, nunca, será coadjuvante de nada e de ninguém.

Seja, portanto, sempre corajoso Odair. Não é uma opção que você tem. É uma obrigação!

Estamos na semifinal da Copa do Brasil e o título é sim muito possível. Estaremos contigo, Colorado.

Estaremos contigo.

Vamo vamo Inter!

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