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A história do Sport Club Internacional é pavimentada por diversos personagens, dentro e fora do campo. Não se pode negar, todavia, que são os jogadores que rompem fronteiras da memória de todos e quando se fala em nomes, é deles que lembramos e haveremos de lembrar. Desde Bodinho, Larry, Tesourinha, Carlitos, e tantos outros magistrais daquele tempo ou de alguns dos craques da dos grandes times da década de 1970: Claudiomiro, Carpegiani, Figueroa, Falcão… Outros que por aqui passaram nas décadas de 1980 e 1990, até chegar nos anos 2000, de Clemer, Gabirú, Iarlei e o grande Fernandão, enfim, precisaria mais de um post para me referir a todos.

Mas, hoje, é sobre o craque Andrés Nicolás D’Alessandro que preciso escrever, afinal, são dez anos completados no Colorado e seu nome, gostem ou não, está grifado na história como um dos maiores ídolos do Clube. É D’Alessandro, sem sombra de dúvida, um dos maiores camisa 10 que pisou no Beira-Rio, no Rio Grande e quiçá, no Brasil. É um história que está escrita e não se apaga nem com a vontade de alguns (poucos, frisa-se).

Quando chegou, vinha com a pecha de problemático, marrento, em que pese um grande jogador. Mas a nossa torcida foi uníssona: chegava o novo maestro do time. Ora, eu lembro bem do aeroporto lotado as 06 e pouca da manhã para receber o Argentino. Seria D’Alessandro o responsável pela transição entre o time Campeão do Mundo de 2006 e o aquele que ganhou a Sulamericana e depois ganhou mais uma Libertadores. São dez anos de um casamento; claro que toda relação desta envergadura tem percalços, mas pode-se afirmar que é um casamento feliz.

E ninguém é ídolo há 10 anos por acaso. Inexiste magia, ao menos no futebol, que permita uma circunstância como essa. Então, senhoras e senhores, desculpem-se, mas D’Alessandro é o cara! D’Alessandro é o craque do time, o camisa 10. É o dono da bola!

Sem medo de me enganar eu não enxergo o Inter sem D’Alessandro, hoje; quando vi, recentemente, não gostei. Temos, nós, torcida Colorada, que saber reconhecer os feitos dos craques que por aqui passam e deixam seu nome registrado na história. Não basta um muito obrigado, é preciso mais. E o D’Alessandro, por tudo que já nos representou e nos representa, tem sim o direito de não ter seu nome questionado, sua liderança posta à prova. Não de forma barata, como se prega quando é preciso encontrar um culpado para o desacerto do time que, convenhamos, ainda vai chegar lá, mas não agora, tão simples e facilmente.

A relação de paixão duradoura entre Internacional e D’Alessandro; D’Alessandro e Internacional, demonstra que esta década é apenas mais um capítulo da história que ainda não chegou ao fim.

Ora, se até hoje os adversários não aprenderam a marcar o “La Boba”, como este cara pode deixar o time? Vida longa a D’Alessandro no Internacional!

Ele que é o dono da bola. Somente ele.

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