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Incrível como parece que nos (Internacional) tornamos pequenos; a própria torcida (uma boa parte ao menos) pensa assim. Ter que ler o povo Colorado defendendo o Odair, que deixou o time desse jeito como vimos ontem, que não ganhava de ninguém, com a devida vênia, não é sintoma mas sim diagnóstico do “porquê” viramos uma nau à deriva. Aliás, não vou me alongar muito nesse assunto e para encerrar o tópico do ex-treinador, reitero que a demissão era mais do que necessária, nem que seja para que possamos enxergar claramente que os problemas são abundantes, coisa que muitas vezes ficava mascarado pelo suposto controle (de amizade) que Odair parecia exercer sobre o vestiário e, com isso, fazer sugerir que o time até podia chegar mais longe do que de fato chegou. Não pode haver demagogia, todavia. O que vimos ontem foi igualzinho ao que aconteceu lá em Alagoas. Curto e grosso.

Mas uma nau quando está à deriva é porque não tem um capitão. Ou não tem um capitão que efetivamente tenha condições de ser o seu comandante.

Veja-se que Marcelo Medeiros foi conduzido a condição de presidente do Clube com bastante expectativa, muito em razão do seu sobrenome e do histórico de bons serviços prestados por sua família ao Inter, do que propriamente pela sua atuação no futebol, nada destacada na gestão Luigi. Claro, não sejamos inocentes: até um cone venceria aquela eleição da gestão rebaixamento. A questão primordial é que Medeiros não é um bom presidente, nunca foi e possivelmente deixará o Clube pela porta lateral. Ou pior. Diria, da minha própria cabeça, que um clube de futebol tem mais chance de dar certo sendo comandado por inimigos do que por uma confraria. Ora, Roberto Melo só está ainda na condição de vice de futebol porque é amigo pessoal do comandante. Pouco importa sua desalentada condução do futebol e seu festival de patacoadas enquanto gestor dum grupo de jogadores mimados e perdedores.

E esta evidente que Roberto Melo tem que ter a hombridade de pedir para sair, já que tirado não será.

Por fim, a questão dos mimados e perdedores: os jogadores. O que parece, vendo aquele futebol medíocre e sem vontade de ontem e dos últimos jogos, é que saímos da série b (que é uma triste exceção na nossa história), mas os jogadores estão lá ainda. Pensam como jogadores de time pequeno, não honram a camisa que vestem e fazem o que querem. Ninguém parece exercer qualquer poder de gestão daquele grupo de jogadores, que não ganhou nada mas se apresenta como. Eu fui daqueles que saudou a vinda de Rafael Sobis e hoje venho aqui reconhecer que não deu certo (algo que realmente era a tendência). Temos exemplos diversos, pois, de que é preciso oxigenar o grupo, parar de insistir no que não da certo, se livrar daqueles que jogaram a B, determinar que o Sarrafiore tem que ter a chance de ser titular, que Parede nunca terá futebol para jogar no Inter e que Patrick não basta, um jogador quando muito médio que acha que é craque e é adorado por todos aqueles que brincam com o dinheiro de nós que somos sócios e torcedores.

A nau está a deriva, comandante não temos, o treinador nem sabe porque entrou na barca e a chance do ano não estar totalmente perdido é justamente acreditar que ele está. Isso mesmo!

Sabe a categoria de base? Põe para jogar. Ao menos teremos jogadores com vontade dentro de campo. Pior que tá, acreditem, não ficará.

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