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Muito aqui já se falou acerca destas finais de campeonato gaúcho, sendo que concordo com a opinião da maioria, de modo que vou tentar dar ao post de hoje uma perspectiva diferente acerca do nosso futuro neste ano de 2019, afinal, nossa realidade gira tão somente em torno desse ano corrente.

Até aonde iremos com Odair no comando do Internacional?

Ora, todos aqui já sabem o que penso acerca do comando técnico do Colorado. Já passei semana sim e outra também aqui falando que precisávamos de um treinador com estofo, mas, e a vida é feita quase sempre de muitos deles, a verdade é que acho pouco provável que uma mudança seja feita, dado perfil de nossa direção que, até algumas semana atrás, sequer mandava à merda a Federação Gaúcha, coisa que a bem da verdade não o fez, assim no sentido amplo da palavra.

O horizonte, portanto, nos reserva Odair Hellmann no comando técnico por mais um tempo, então, melhor nos acostumarmos com a ideia antes que a raiva por isso estar acontecendo nos faça acabar torcendo contra. Tal condição, contudo, não inibe divergir de decisões que nos levam a perder campeonato, como o que já foi referido aqui por mim mesmo, de quem tem medo de ganhar acaba por perder – e entra naquela necessária rediscussão acerca da história de que empate fora de casa é sempre um bom resultado, política ‘carvalhiana’ impregnada nas entranhas daqueles que (em tese) mandam hoje em dia lá no Beira Rio.

Também não nos impede de traçar algumas linhas acerca da falta de amor próprio (quero pensar que é isso que ocorre) do treinador colorado que parece ter medo de algumas peças do plantel Colorado e com isso segue insistindo em jogadores que não mostram um bom resultado em campo faz tempo, em detrimento de jogadores que efetivamente podem dar algum tipo de resultado e todos nós, torcedores, assim acreditamos. Falo-lhes de Sarrafiore, Nonato e outros a quem realmente podemos depositar alguma perspectiva, além de otimismo e esperança.

Não vejo o plantel do Internacional como expoente a um título de expressão, mas também está longe de ser ruim. Um bom comandante, a meu ver, certamente teria melhor êxito em tirar desse time melhores resultados, além, é claro, de demonstrar uma real liderança em relação ao grupo de jogadores. Hoje, como referi, o medo de Odair em relação a alguns jogadores lhe impede de buscar novas (e necessárias) alternativas táticas em relação ao nosso jeito de jogar, que já está manjado, e impediria que os jogadores decidissem, por conta própria, fazer dois gols e sentar em cima do resultado, como vem ocorrendo há bastante tempo, aliás.

Enfim, o assunto em torno do nosso treinador é tão batido quanto a história de comemorar hoje o dia do índio (não o zagueiro), sendo que duvido que este povo tenha algo a festejar.

Mas hoje também é sexta-feira santa e dia de Santo Expedito, o santo das causas urgentes.

Um novo horizonte parece urgente para o Internacional. Então, já que a direção nos atocha Odair, vamos na base da fé. E a fé, senhoras e senhores, haverá de nos trazer novos e melhores dias.

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