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Clássico é clássico, eu bem sei, e a verdade é que queremos ganhar sempre. Para ampliar nossa hegemonia, manter flamante nosso coração e para fazer o outro lado se colocar no seu lugar e entender quem manda aqui no pago gaudério.

Não é só mais um jogo. É só mais um jogo.

Contradição? Pois é. Antes que taxado de louco eu seja, já adianto onde quero chegar: fosse minha a última palavra, amanhã jogaríamos com reservas. Vejam bem: poderemos ter, ao que consta, até 13 greNAIS. Ou seja, teremos tempo até para enjoar da arrogância alheia, típica daquele povo que acha que o mundo gira em torno deles, o que reflete nessa imprensa parcial e ruim que temos por aqui. O resultado é o circo de sempre, de histórias tendenciosas em que muitos Colorados embarcam. Óbvio que todos nós queremos ganhar, mas o certo é que a esta altura tanto fez tanto faz.

Aqueles que sentem inveja no trabalho do Coudet (sim, porque não consigo classificar outra defiição) sonham com uma derrota (a primeira) para o rival dentro do Beira Rio, só para o circo pegar fogo. O Internacional não pode se dar bem tão cedo, a verdade é essa. Claro que isso que falei agora não está direcionado a nossa torcida, mas até nela tem a turma dos que pensam assim. Incrível! Passam anos reclamando do mais do mesmo e quando finalmente há uma perspectiva de mudança, pasmem, querem a volta do modelo já manjado de antes. Decidam-se, minha gente. Só adianto: título não cai do céu.

O time titular do Inter ainda não está definido, pelo visto. O trabalho tem pouco mais de um mês. O ano, pois, não acabará nesse clássico de amanhã. Retomando o assunto último jogo, cuja resenha feita nos comentários pelo Nobre colunista Mauro Loch é irretocável (leiam), vou apenas me permitir dizer que ainda acho o time muito lento e precisando buscar mais o gol. Outrossim, é nítida a evolução tática, no mínimo, se comparado aos últimos dois anos. Só que os Colombianos não são os cavalos cansados do Chile. O futebol colombiano sempre foi da correria, aliado a uma técnica que vem aprendendo nos últimos tempos. Não serão jogos fáceis estes contra o Tolima, então. O clássico de amanhã pouco mudará, a bem da verdade, nas nossas perspectivas para o ano; os próximos dois jogos da libertadores serão um divisor de águas para o ano, talvez. Difícil determinar qual a real prioridade?

Óbvio que queremos ganhar sempre, mas estar na fase de grupos é chegar encilhado pra greNAIS que podem não só nos direcionar para um título, como impor uma crise e tanto do outro lado. Ganhar Gauchão é melhor que perder, mas ainda assim não pode pautar toda uma temporada.

Logo, sem qualquer sombra de dúvidas, eu iria de reservas.

Reservas e ponto final. Mesmo porque, meu pressentimento é de que ganharemos amanhã ainda que fosse o time da copinha em campo. Enfim, digam que sou louco.

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