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O Internacional, na quarta-feira, foi o mesmo time preguiçoso de sempre, convenhamos. De igual modo, independente da polêmica do primeiro gol, a impressão que fiquei é que o adversário poderia jogar dois dias seguidos que só faria gol como fez: com uma lambança do nosso goleiro ou uma dormida da zaga, talvez. E o time que em campo parece que joga quase sempre de freio de mão puxado, quando vê que o jogo está a afeição da parcimônia, aí mesmo é que parece que todos nós vamos dormir assistindo o Colorado em campo. Impressionante! Aliás, deve ser figuração aquela gritaria que o treinador faz na beira do gramado, afinal, dentro das  quatro linhas, pouco ou nada muda.

Já falei do goleiro e não vou insistir no assunto, afinal, Clemer foi o maior vencedor da camisa 1 e tomava cada golzinho sem vergonha… Não tenho reclamações dos laterais no último jogo e tampouco da zaga. Que joga o Cuesta, hein? Outra grata surpresa é o Roberto. Calmo, objetivo e na única vez que saiu um pouco disso o fez lá no meio do campo, sem qualquer grau efetivo de comprometimento. Já Lindoso vem surpreendendo, Nonato dentro do razoável assim como Edenilson, sempre regular. Patrick que entrou participou da melhor boa jogada do jogo, então merece crédito. Quem foi aquele número 11 que entrou em campo vestindo a camisa do Inter? Odair tem uma habilidade e tanto em arquivar jogadores e do nada colocá-los em campo faltando 4 ou 5 minutos. Que coisa. Sobre D’Alessandro me reporto à postagem do Boss e, Rafael Sobis, gostem ou não, é o líder de assistência e tem 5 gols na temporada. Quanto a Alvez, que vai embora,  deve ter entrado (no últimos jogos) como prêmio de despedida. No geral, Internacional foi o mais do mesmo.

Agora, com a parada do campeonato para a Copa América, que nos deixou no G4, pasmem – apesar das fiasqueiras contra Vasco e na primeira rodada, o time entra em férias apesar de que, a impressão que passa é que o time tá sempre jogando em férias. Depois é uma semana de passeio, digo, intertemporada em Atibaia/SP, para uma volta aos pagos gaudério em finalização de preparação à primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil. Alguma dúvida que entraremos em campo jogando igual? Pois é. Não serão muitos assuntos por aqui, talvez se aborde da Copa América. Como não me importo com seleção, pode ser que me ausente por umas duas semanas. Talvez. Férias, não é verdade?

Encerro, com uma nostalgia daquela das boas. Foi num 14 de junho como este, antevéspera do meu cumpleaños, há exatos 15 anos, que o Sport Club Internacional presenteou a mim e toda a Nação Colorada com a chegada de Fernandão, eterno capitão das maiores conquistas da nossa história. Pouco tempo depois já estava em campo, marcando gols e conduzindo o time para as glórias que viriam pouco tempo depois. É com jogadores do quilate de Fernandão, não só com a bola no pé, mas como também nas atitudes dentro do vestiário e fora de campo e, principalmente, com caráter, é que se monta um time apto a colocar as taças no armário.

Então, não sei quem o Inter vai contratar para a sequencia, mas que o faça pensando em jogadores do tamanho (ou próximo disso) do eterno Fernandão. Do contrário seguiremos jogando como se estivéssemos de férias.

Sempre.

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